Os truques do "Público" e de "O Jogo"
As imagens foram divulgadas e demonstram inequivocamente que é o presidente do Arouca que começa o conflito. Mesmo assim, o Público prefere dar mais destaque a uma hipotética "cuspidela" que Bruno de Carvalho teria lançado em resposta. Nenhum dirigente do Arouca a referiu na altura dos incidentes. Mas entretanto alguém notou o que poderia ser uma cuspidela. O Público decidiu adotar essa narrativa (o título original da notícia não tinha ponto de interrogação). O Arouca, convenientemente, também.
Agora, numa versão atualizada, o Público já diz que "pode ter sido uma cuspidela" (garantia antes que "foi"), mas afinal também pode ser fumo do cigarro eletrónico que Bruno de Carvalho estava a fumar.
As questões aqui são: quem inventou a narrativa da cuspidela? De que clube? Como teve o Público acesso a ela? E por que decidiu que era essa a narrativa verdadeira sem consultar mais ninguém?
(Adenda: a primeira página de "O Jogo" é ainda mais grave, pois toma mesmo como verdadeira a versão da cuspidela.)