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És a nossa Fé!

Os nossos jogadores, um a um

Dominámos hoje toda a primeira parte e largos momentos da segunda parte no jogo contra o Besiktas, actual líder do campeonato turco. Foi insuficiente, no entanto, para regressarmos da Turquia com uma vitória: após três ou quatro lances de quase-golos desperdiçados, depois de termos estado a ganhar desde os 16 minutos, consentimos um empate já na última metade da partida.

jogo valeu, no entanto, pela aposta do treinador em algumas segundas linhas que deram boa conta do recado. E sobretudo pela estreia absoluta de Matheus Pereira na equipa principal. O jovem da nossa formação mostrou-se em bom nível. E fez até a assistência para o golo de Bryan Ruiz.

Jonathan Silva confirmou ser uma boa opção nas provas europeias para a lateral esquerda, Tobias rendeu o lesionado Paulo Oliveira sem comprometer. Mas o melhor mesmo foi o regresso de William Carvalho após prolongada lesão. Jogou o desafio todo, ligando bem a defesa ao meio-campo, e confirmou os dotes de qualidade que todos lhe reconhecíamos. Agora precisamos dele no campeonato nacional.

Foi a melhor exibição do Sporting nas últimas semanas. E talvez fosse melhor ainda se as mexidas de Jorge Jesus na equipa tivessem ocorrido mais cedo - demo-nos ao luxo de iniciar o jogo com Adrien e Slimani no banco. Jefferson nem sequer foi convocado, João Mário está castigado nas provas europeias e Carrilo, como é sabido, continua fora das opções da equipa técnica.

O melhor em campo, para mim, foi William Carvalho.

 

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RUI PATRÍCIO (6). Tranquilo. Hoje de novo como capitão da equipa, teve muito pouco trabalho na primeira parte. Fez uma boa defesa aos 85', numa fase em que os turcos nos pressionavam. Deu a sensação de estar adiantado no golo do Besiktas.

JOÃO PEREIRA (6). Esforçado. Teve pela frente Ricardo Quaresma e acabou por ganhar o confronto com o ex-sportinguista, tornando inconsequentes as suas investidas pela ala. Nunca se intimidou. Apanhado em contrapé no lance que originou o golo turco.

TOBIAS FIGUEIREDO (5). Discreto. Coube-lhe uma pesada responsabilidade: render o lesionado Paulo Oliveira. Mais tranquilo do que é costume, não arriscou incursões fora do seu sector. Podia ter feito melhor na cobertura da área para evitar o golo do Besiktas.

NALDO (6). Fiável. Foi o melhor elemento do eixo defensivo. Bom nos cortes e no jogo posicional, apesar de ter falhado alguns passes na primeira parte. Começou nervoso, sem o seu parceiro habitual, mas foi ganhando confiança ao longo do encontro.

JONATHAN SILVA (6). Dinâmico. Foi um dos nossos melhores elementos na etapa inicial do encontro, pondo em sentido o reduto turco. Teve intervenção no golo leonino numa incursão da ala esquerda para o miolo do terreno. Não comprometeu a defender.

WILLIAM CARVALHO (7). Consistente. Regressou para durar 90 minutos em campo. E em boa forma. Foi o nosso melhor jogador. Apoiou a defesa, recuperou bolas, abriu linhas de passe e impôs a sua boa condição física no meio-campo. Os melhores passes foram dele.

AQUILANI (5). Apagado. Rendeu Adrien como titular mas nunca conseguiu ligar as linhas com a mesma eficácia. Marcou pessimamente um livre aos 30'. Aos 75' desperdiçou uma boa movimentação atacante com um passe ao guarda-redes. Muito longe da melhor forma.

MATHEUS PEREIRA (6). Combativo. Foi a maior surpresa de Jesus para este jogo. E resultou: estreia auspiciosa na equipa A deste miúdo de 19 anos que promete ir longe. Melhor momento: a assistência para o golo de Bryan Ruiz, aos 16'. Saiu aos 55'.

CARLOS MANÉ (6). Irregular. Primeira parte positiva, com intervenção no lance do nosso golo. Teve momentos inspirados, mais de natureza individual do que consequência do jogo colectivo. Melhor lance: uma arrancada perigosa em que atravessou meio campo aos 51'.

BRYAN RUIZ (7). Acutilante. Foi a sua melhor actuação desde que está no Sporting. Grande primeira parte, culminada num golo de belo efeito. Antes quase oferecera outro a Teo. Hoje jogou mais no centro do que na ala: é a sua posição natural. E jogou 90'.

TEO GUTIÉRREZ (4). Perdulário. Foi o rei do desperdício. Falhou, quase à boca da baliza, um golo que Bryan Ruiz lhe ofereceu de bandeja aos 12'. Voltou a falhar noutras ocasiões: aos 25', aos 36', aos 51'. Esteve demasiado tempo em campo: só saiu aos 70'.

ADRIEN (5). Discreto. Poupado por Jesus na posição de titular, só entrou aos 55', substituindo Matheus Pereira. Colocado atrás do ponta-de-lança, numa posição que não lhe é habitual, não rendeu como é costume. Funcionou como remendo, nada mais.

SLIMANI (5). Mediano. Jesus manteve-o em pousio até aos 70', poupando-o para o campeonato. Mas lá teve de entrar, porque com Teo jogávamos só com dez. Desta vez, no entanto, não funcionou como talismã da equipa. Raras vezes tem sido tão discreto.

GELSON MARTINS (6). Buliçoso. Substituiu Aquilani aos 78', imprimindo mais dinâmica à equipa. Fixou os defesas adversários, obrigando o Besiktas a conter o ímpeto atacante. Falta-lhe saber jogar mais para a equipa e abusar menos da capacidade de drible.

2 comentários

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    Pedro Correia 01.10.2015

    Meu caro, vamos por partes:

    1. É inegável que Jesus desvaloriza as provas europeias (apesar de vos ter conduzido a duas finais). Foi precisamente esse um dos dois motivos que me levaram a criticá-lo enquanto foi treinador do Benfica. O outro foi não apostar na formação: para ele, na Luz, só os estrangeiros contavam. Os restantes eram "Manéis" que teriam de "nascer cem vezes".

    2. Nenhum sportinguista actualmente pensa noutra coisa senão na conquista do campeonato. Não trocamos esse desígnio por qualquer brilharete ocasional num palco europeu.

    3. Jesus fez bem em apostar no Matheus, que irá ser a próxima jóia da coroa leonina. É o segundo jovem da formação em quem ele aposta esta época, após o Gelson Martins. Dois pontos a davor dele.

    4. Teo não demonstra classe, categoria, dinâmica, condição física nem condição anímica para ser titular do Sporting. Se há algo em que critico o treinador, relaciona-se com isto. Custa entender tanta aposta em quem persiste em não dar frutos.
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