Os mesmos
Os mesmos comentadores que andaram dias e noites a enaltecer o golo mais fraudulento da história do futebol, elevando aos píncaros da glória celeste o autor da batota, que ele próprio - sem um pingo de vergonha - celebrou como efeito da "mão de Deus", passaram toda a semana posterior a vituperar uma bola que ressaltou na coxa do Pedro Gonçalves e lhe terá roçado o cotovelo antes de entrar na baliza do Moreirense.
Repito: os mesmos. Comentadores, cartilheiros, "analistas", palpiteiros das pantalhas, linguajadores do ludopédio, enciclopédias ambulantes do toca-e-foge. Sem vergonha também, todos eles. Descem da "divina" mão do falecido argentino ao famigerado cotovelo do melhor jogador actual do campeonato português, transitando do céu ao inferno enquanto o diabo esfrega um olho.
Quem não os conhecer que os compre. Eu passo ao lado.