Antes do arranque do campeonato nacional de futebol 2015/16, relembro os meus apontamentos da época passada. Para recordar os jogadores que se evidenciaram mais em cada desafio.
16 de Agosto (Académica, 1 - Sporting, 1): CARRILLO
«Foi o motor da equipa, com 20 minutos iniciais em excelente plano. Marcou um golo de cabeça (salvo erro, o primeiro que marca desta forma num campeonato português) e deu sinais de que não queria ficar por ali. Aos 79' ainda teve pernas para fazer um óptimo lançamento para Capel que podia ter dado golo. Foi pena o seu lapso, ao integrar-se no processo defensivo, na jogada de que resultou o golo coimbrão.»
23 de Agosto (Sporting, 1 - Arouca, 0): CARLOS MANÉ
«Mal Marco Silva o mandou entrar em campo, substituindo Rosell mas situando-se nas costas do ponta de lança, a equipa tornou-se ainda mais acutilante. O benjamim do Sporting hoje em Alvalade voltou a empolgar as bancadas com excelentes dribles, mudanças súbitas de velocidade pelos flancos e clara intenção atacante. Mostrou que também sabe ser um homem de área na recarga que deu origem ao nosso golo da vitória, já no segundo minuto de prolongamento final.»
31 de Agosto (Benfica, 1 - Sporting, 1): SLIMANI
«Estreia auspiciosa nesta Liga 2014/15. Findo o castigo de que o argelino foi alvo, Marco Silva apostou nele como titular a ponta-de-lança, deixando Montero no banco. Fez bem. Bastaram 20 minutos para Slimani marcar, aproveitando um frango do guarda-redes Artur (com Júlio César sentado no banco!) Podia ter marcado mais duas vezes, uma das quais mesmo à beira do fim do encontro.»
13 de Setembro (Sporting, 1 - Belenenses, 1): NANI
«Melhora de jogo para jogo. Mesmo marcado sempre por dois defesas (às vezes por três), supera os confrontos individuais com uma técnica e uma classe muito acima da média. Serviu hoje várias vezes os colegas - Slimani, por exemplo. Foi, de longe, o melhor jogador em campo. Merecia a vitória que não chegou.»
21 de Setembro (Gil Vicente, 0 - Sporting, 4): NANI
«Sempre em jogo, sempre em movimento, abrindo sucessivas linhas de passe, desequilibrou várias vezes a defesa adversária ocupando o corredor central do ataque. Um artista. E um trabalhador incansável também. Marcou um golo - o segundo na partida e o segundo pelo Sporting em cinco dias, novamente com excelente execução técnica. E participou na construção do terceiro e do quarto.»
26 de Setembro (Sporting, 1 FC Porto, 1): CARRILLO
«Fez a assistência para o golo, logo aos 2'. E teve uma jogada de sonho aos 39', em que dribla sucessivamente quatro adversários e consegue manter a bola dominada, centrando-a num passe milimétrico a que Nani não deu a melhor sequência. Já antes, aos 15', havia isolado João Mário num lance que também podia ter originado o nosso segundo golo. Carrilo - um desequilibrador nato, no confronto um para um - merecia-o sem qualquer dúvida.»
4 de Outubro (Penafiel, 0 - Sporting, 4): SLIMANI
«Dois golos: o primeiro e o segundo. O primeiro após impecável cruzamento de Jefferson, o segundo correspondendo a uma assistência de Cédric. E tentou ainda mais. Promete ter uma época ainda com melhor rendimento do que a de 2013/14.»
26 de Outubro (Sporting, 4 - Marítimo, 2): NANI
«Toca violino e carrega piano ao mesmo tempo. Hoje fez um soberbo passe que deu origem ao segundo golo, marcou o canto que originou o terceiro e ainda serviu Capel, no minuto 90, para aquele que seria o quinto leonino, invalidado por fora de jogo do andaluz.»
1 de Novembro (V. Guimarães, 3 - Sporting, 0): RUI PATRÍCIO
«Apenas Rui Patrício se salvou do naufrágio.»
9 de Novembro (Sporting, 1 - Paços de Ferreira, 1): MONTERO
«Quatro minutos depois de entrar em campo, aos 49', o colombiano marcou um excelente golo, a passe de Nani, disparando um tiro à meia-volta sem defesa possível para o guarda-redes, que se encontrava ligeiramente adiantado. Marcou outro golo, muito mal anulado pelo árbitro aos 87'.»
29 de Novembro (Sporting, 3 - V. Setúbal, 0): MONTERO
«Jogou muito bem e fez jogar ainda melhor. Teve um papel determinante na primeira meia hora do Sporting, em que dispusemos de cinco ou seis oportunidades de golo. Mandou uma bola ao poste nesse período. E aos 63' acabou por marcar um golo extraordinário, com um disparo a 40 metros da baliza, que fez levantar o estádio.»
(continua amanhã e conclui no sábado)