Onde está o Benfica? (2)
Mais uma vez a turba benfiquista surge a provocar - agora vandalizando os veículos que transportaram os adeptos do Sporting para um jogo de andebol. Nessa provocação glorificando o assassínio: o de um adepto sportinguista, perpetrado num estádio de futebol, acontecido há já 23 anos; e outro, mais recente, de um adepto sportinguista, atropelado intencionalmente nas imediações do estádio da Luz. Como há já algum tempo aqui referi (e não vou agora repetir argumentos ...) esta já tradição benfiquista, um verdadeiro culto da morte, não provoca nenhum repúdio da direcção daquele clube. E convém lembrar que o presidente do Benfica, no momento mais baixo dos seus quinze anos de presidência, chegou ao cúmulo de comentar, aquando do mais recente assassinato (cujo autor está em liberdade, ao que julgo saber), sobre a pertinência do assassinado estar nas redondezas do estádio benfiquista.
Há silêncios que são tonitruantes. E há silêncios que são abjectos. Este silêncio da direcção benfiquista é tonitruante e desprezível, denotando explicitamente de que matéria (i)moral é feita a gente que a integra. O silêncio do Estado diante disto é também inaceitável. E denota a incompetência ensonada dos seus governantes.