Oito anos a defender o Sporting
Faz hoje oito anos, nascia o És a Nossa Fé. Adoptando como nome um saudável lema leonino que desde então se tem generalizado entre a massa adepta - aquela que, como nós, frequenta o estádio e gosta de ver os desafios da bancada, que nunca trocaria por tribuna ou camarote.
Somos exigentes: só nos contentamos com o melhor para o nosso clube. E o melhor é vencer, em todas as frentes, em todas as competições, em todos os escalões etários. Estamos vocacionados para a vitória, seguindo os passos dos nossos maiores - um Fernando Peyroteo, um Jesus Correia, um José Travassos, um Joaquim Agostinho, um António Livramento, um Carlos Lopes, um Vítor Damas, um Manuel Fernandes. Ou - hoje - de um Jorge Fonseca, um Miguel Maia, um João Matos, um Nelson Évora, uma Patrícia Mamona, uma Sara Moreira, uma Naide Gomes, um Carlos Ruesga, um Ângelo Girão.
Orgulhosos da nossa história, não vivemos a contemplar as glórias do passado. As partidas que mais nos interessam são as do futuro, inspiradas pela excelência da nossa formação. Não por acaso, de Alvalade partiram grandes estrelas do futebol europeu e mundial, como Paulo Futre, Luís Figo e Cristiano Ronaldo.
Queremos que o Sporting mantenha as virtudes que o tornaram campeão da formação e do ecletismo.
Queremos também que corrija alguns erros estruturais, com a rapidez que se impõe, para retomar sem falhas o rumo do êxito na mais emblemática das modalidades, o futebol.
Queremos sobretudo que se desperdicem cada vez menos energias em refregas contra adversários internos, imaginários ou reais. Para que possamos gastá-las no combate leal aos nossos históricos rivais, estejam mais a norte ou mais a sul.
Somos hoje 39, neste plantel que se tornou uma referência da blogosfera leonina. Pensamos de maneira diferente uns dos outros, como é público e notório: nada mais salutar. Mas todos somos sportinguistas. E todos partilhamos a convicção de que não existem sportinguistas de primeira e de segunda.
Ao longo destes oito anos, vimos nascer e crescer algumas vedetas, assistimos à partida ou ao irremediável ocaso de outras. Enquanto adeptos apaixonados, tivemos alguns sonhos, muitos dissabores, uns quantos pesadelos.
Vamos seguir em frente, continuando a defender as nossas cores com ímpeto leonino. Nunca confundindo o aplauso ou a crítica a responsáveis ocasionais com a defesa dos interesses permanentes do Sporting.
Para essa mobilização estaremos cá sempre. Com esperança e fé.
De verde e branco.