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O súbito "surto de dívidas"

Há épocas recorrentes nos órgãos de comunicação social. Há a "época dos fogos", a época balnear, a época dos "surtos de gripe", a época dos assaltos (esta, em regra, coincidente com o defeso futebolístico, que instala um súbito vazio em várias redacções). 

Existe também, sobretudo na imprensa desportiva, a época do "surto de dívidas". Os mais incautos e distraídos poderão supor que se trata de algo inédito, nunca ocorrido antes, absolutamente em estreia, e que só envolve o Sporting. Como se todos os clubes não devessem a outros clubes quantias de maior ou menor dimensão neste mercado sempre flutuante das movimentações de jogadores, com ou sem crise pandémica.

É tempo de sossegar tão boas almas. Os "surtos de dívidas" estampados nas manchetes dos jornais funcionam à semelhança das "vagas de assaltos" destinadas a preencher vazios informativos: são cíclicos, recorrentes e motivados por indignações muito selectivas. Hoje visam esta administração da SAD leonina, mas já visaram gerências anteriores.

Seguem-se alguns exemplos, enumerados sem grande esforço de memória.

 

26 de Abril de 2016:

Doyen acusa o Sporting de lhe dever 15 milhões de euros, acrescidos de juros, relativos à transferência de Rojo para o Manchester United e da rescisão do contrato com Labyad.

 

19 de Maio de 2017:

Tribunal Arbitral do Desporto, na Suíça, executa parte da dívida do Sporting à Doyen, avaliada em 17 milhões de euros, penhorando 2,5 milhões de receitas leoninas nas competições europeias.

 

25 de Março de 2018:

Braga reclama junto do Sporting cerca de um milhão de euros alegadamente em falta, quantia correspondente à segunda parcela pela transferência de Battaglia.

 

27 de Março de 2018:

Racing Avellaneda pondera apresentar queixa contra o Sporting na FIFA por falha no pagamento da última prestação relativo à venda de Acuña, estando em causa 1,65 milhões de euros

 

5 de Agosto de 2018:

V. Guimarães ameaça formalizar queixa contra o Sporting na FIFA por falta de pagamento de uma prestação relativa à transferência de Raphinha no valor de 2,5 milhões de euros.

 

6 comentários

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    Pedro Correia 31.07.2020

    Estatísticas de anónimos só podem vir com erros. Alguns de palmatoria.
    Detecto desde logo estes:

    2012/2013: Godinho/Carvalho (falta Carvalho)
    2018/2019: Cintra/Varandas (falta Cintra).

    Em nome da mais elementar honestidade intelectual.
  • Sem imagem de perfil

    Anónimo 31.07.2020

    Aqui dou a palmatória (também gosto do rigor):

    2012/2013
    Até à 23ª jornada Godinho Lopes 1,17
    Da 24ª à 30ª Bruno de Carvalho 2,14

    2018/2019 A "herança pesada" de Bruno de Carvalho exceto a "herança pesada" de Cintra (4 jogos)

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    Pedro Correia 31.07.2020

    Originalidade do Sporting, esta de segmentar épocas por presidentes. Nos outros clubes as contas fazem-se por treinadores.
    Como é normal.

    Quem é que sabe, por exemplo, como se chamam os presidentes dos clubes ingleses ou alemães?
    O foco, nesses países, são treinadores e jogadores.

    Só neste pobre futebol português se elegem presidentes e ex-presidentes de clubes como ídolos.
    Coisa mais triste.
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    Anónimo 31.07.2020

    Os números não mentem. E para os varandistas que dizem que os números devem ser vistos por treinador. Eu perguntou quem contratou os treinadores, jogadores e planeou as épocas?
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    Pedro Correia 31.07.2020

    Se os números não mentem, os presidentes mais bem-sucedidos no Sporting no último quarto de século foram José Roquette e Dias da Cunha.
    Grandes presidentes. Pioneiros no novo estádio, pioneiros na SAD, pioneiros na Academia de Alcochete, pioneiros na formação de excelência - logo copiada pelos clubes rivais.
    Além disso conquistaram o campeonato nacional de futebol. O último conseguiu até a dobradinha.
  • Comentar:

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