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És a nossa Fé!

O que eles dizem (actualizado)

 

Alexandre Pais:

«O líder leonino foi à concorrência buscar um técnico - com potencial, é certo, mas por enquanto um epifenómeno - com o objectivo de dar um salto para a frente quando em frente está o abismo. Repete, aliás, a estratégia que levara à contratação de Silas: salvar a face, se tudo corresse bem. Como não correu, o dr. Varandas tirou da cartola um novo coelho que confessou, nas suas barbas, nunca ter pensado que alguém desse 10 milhões por ele... Por vezes, a frontalidade mata. Existe agora uma diferença: se Amorim falhar, não depois mas já neste horrível final de temporada, não haverá mais rede que suporte a loucura à solta que varre Alvalade. E aos dois mil que ontem reclamaram a demissão da gestão do manicómio, muitos outros se juntarão.»

 

Dias Ferreira:

«A rulote do Dr. Zenha tem uma especialidade que a torna inédita, face às congéneres: não tem janelas, mas… varandas! (...) Não tinham dinheiro, mas mandaram às malvas José Peseiro, com todas as consequências financeiras e não só. Depois a prata da casa, Tiago Fernandes, e adquiriram um treinador de marca branca, Marcel Kaizer. E depois Leonel Pontes, Silas e Rúben Amorim, este por dez milhões, mais juros e encargos.»

 

Jesualdo Ferreira:

«É impressionante a facilidade com que o Sporting muda de treinador. Rúben Amorim é o quarto na época. Foi Silas quem acabou por anunciar que se ia embora e também o nome do substituto, o que também não é uma situação normal ou pelo menos não é habitual. De todo o modo, Silas foi de uma grande dignidade na hora da saída e tenho a certeza que a sua seriedade e o seu profissionalismo não foram afectados. Falhou nos objectivos, mas é muito fácil falhar no Sporting.» 

 

Luís Figo:

«Na minha opinião, é uma loucura pagar esse valor por um treinador, mas é uma decisão de quem gere o clube e, certamente, tem mais informação do que eu para poder falar sobre a parte financeira. (...) A troca de treinadores é sempre uma decisão de gestão das pessoas competentes para tomarem esse tipo de decisões. Significa que os resultados desportivos não são os melhores ou aqueles que o clube pretende. Em relação ao Sporting, ter quatro treinadores numa época não é normal, ainda mais pela situação financeira do Sporting. E, para Portugal, ter de gastar uma quantia como aquela que foi gasta no novo treinador é uma aposta importante.»

 

Manuel José:

«Ele [Frederico Varandas] é médico mas deve ser Dr. Jekyll and Mr. Hyde de vez em quando. (...) Vão sair os dois de mão dada [de Alvalade], quase de certeza. Espero enganar-me. Tenho o maior respeito pelo Sporting, pelo Rúben Amorim. (...) É evidente que um treinador que tem um passado ligado ao Benfica como jogador de oito ou nove anos... ali não há perdão. Só se ganhar e este ano não vai ganhar. A mim chamavam-me o melancia quando cheguei. Mas depois calaram-se. Era verde por fora e vermelho por dentro. Ali não há perdão.»

  

Manuel Queiroz:

«É óbvio que Frederico Varandas fez de Rúben Amorim a sua bala de prata - ou o novo treinador resolve tudo, ou cai o presidente daqui a uns meses. E de outro ponto de vista não foi bonito - pegar em tantos milhões (que não tinha) e ir buscar o treinador da equipa que está imediatamente à frente não é o máximo da ética de que Varandas tem falado. (...) Não conheço ninguém que não diga maravilhas de Rúben e fez algo extraordinário no Braga, um grande (quase) início de carreira. Mas ainda lhe falta muito para ser treinador, se me permitem. Pelo menos, o nível e o tempo...»

 

Paulo Andrade:

«Recuso acreditar que o Sporting tenha dado dez milhões de euros por um treinador que há seis meses era estagiário num clube de terceiro nível. Esta situação que se viveu, neste ano, de termos mais-valias no primeiro semestre de 37 milhões mais a venda de Bruno Fernandes deu uma capacidade de tesouraria muito forte ao Sporting, mas não é para ser desbaratada e é evidente que o Sporting gasta com o Rúben Amorim uma parte da mais-valia que conseguiu com o Bruno Fernandes. Um acto de gestão destes, para mim, é inqualificável.»

 

Rogério Casanova:

«Pagar dez milhões por um treinador com 13 jogos, e que há um mês e meio teria custado zero milhões, não é, evidentemente, uma "decisão" de quem se acha competente para executar um "projecto", mas o gesto de quem já percebeu que não vai convencer o mundo da sua competência e a quem só resta convencer o mundo do seu génio. Vasculhando o repositório de instintos que repousam em câmara-ardente no interior da sua cabeça, encontrou aquilo que achou mais semelhante a um golpe de asa: pagar dez milhões de euros ao Braga por Rúben Amorim.»

 

Rui Calafate:

«Em 16 meses não são seis treinadores, é falta de rumo, estratégia de ziguezagues sem sentido, perda de coerência, desconhecimento da história do clube, desunião com adeptos. Gerir um clube com a grandeza do Sporting não é uma brincadeira de meninos mimados nem de licenciados em Football Manager. (...) Todos perceberam que esta contratação não é audaz, é apenas a demonstração cabal da insanidade e desespero de um presidente autista que deu mais um passo para o abismo.»

 

Samuel Almeida:

«O que distingue a contratação de Rúben Amorim de Keizer ou Silas? Nada, excepto o pequeno pormenor que o primeiro implica um investimento de cerca de 20 milhões de euros pela SAD leonina (10 milhões mais IVA e cerca de 7 milhões de salários até 2023). São todos jovens, sem currículo,  sem habilitações e todos apostariam na formação e são os homens certos para levar adiante o projecto para o futebol sportinguista. O problema é que já toda a gente percebeu que não existe qualquer projecto desportivo. (...) Esta administração já desbaratou, até ao momento, cerca de 67 milhões de euros em aquisições, dos quais 52 milhões em aquisições mais os 12 milhões de Rúben e cerca de 3 milhões em indemnizações a treinadores.»

 

Sérgio Abrantes Mendes:

«Este silêncio ensurdecedor dos responsáveis leoninos, motivado ou não por estratégias de gosto duvidoso, poucos ou nenhuns resultados tem produzido. Daí que o anúncio do novo treinador Rúben Amorim pela boca de Silas - trata-se, estou certo, de uma nova política comunicacional que a CMVM não entendeu capazmente - a par dos valores envolvidos na contratação de um treinador que ainda não é detentor do nível IV exigido. (...) É também uma realidade o facto de ser cada vez maior o número de sócios que não vê capacidade de liderança e gestão nos actuais responsáveis leoninos.»

 

Tiago Fernandes:

«Silas tinha condições para ficar até ao final da época. Já era uma época perdida. A 11 jornadas do final poderiam programar a próxima com mais tranquilidade e não de uma forma tão precipitada. (..) Se o Sporting não conseguiu ser campeão com Leonardo Jardim, Marco Silva e Jorge Jesus, o problema não é o treinador. O Sporting tem de contratar mais jogadores com nível para vestir aquela camisola.»

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