O passe de Debaste
As reações hiper críticas ao passe de Debast a Geny (que acabaria por dar origem ao golo do PSV) mostram que nós - os bravos lusitanos - ainda temos um longuísismo caminho a percorrer.
Incluo aqui os jornalistas que classificaram os jogadores.
Em vez de saudarmos a capacidade daquele miúdo belga de mergulhar na possibilidade de um passe arriscado, ou seja, em vez de estarmos do lado de quem arrisca, preferíríamos o charuto inconsequente para as couves. E que outro colega qualquer fosse lá ver se conquistava a bola aos neerlandeses e tal.
O passe foi de risco? Foi.
Era um passe bem sacado, com olho? Era.
Geny podia ter feito mais? Evidente.
Só mais? Não, Podia ter feito muito mais. Podia até ter feito falta.
Além disso, foi um golo do caraças, daqueles que o tipo colocará no DVD dos melhores momentos da carreira, não foi? Claro. Claro que foi.
Mas é mais simples ser fiel a 900 anos de História e cair em cima de quem ousa arriscar, não é? É.