O mercado
Começando pelas melhores notícias: achei ótimo despachar-se o Bruno Gaspar e o Diaby, mesmo só por empréstimo.
Achei normal a venda do Bas Dost, pois é um jogador sem grande margem de progressão, com 30 anos e com um salário elevado. Realizar um bom encaixe financeiro foi positivo. Claro que merecia ter saído noutras circunstâncias e com uma despedida condigna. Foi um excelente profissional que deixará saudades. Mas saiu bem.
Tenho mais dúvidas (e mais pena) em relação à saída do Raphinha. Embora o negócio seja bom, é um jogador que talvez tivesse ainda mais margem de progressão e era um titular indiscutível. Daqui a um ano não valeria menos, ao contrário do Bas Dost.
Acho inacreditável e indefensável a venda do Thierry Correia, o jogador mais promissor e entusiasmante do início de época, após ter realizado cinco partidas pela equipa principal. É assim que se quer apostar na formação? É esta a mensagem que se pretende transmitir aos jovens jogadores?
Depois das vendas do Raphinha e do Bas Dost, do acordo pelo Podence e do que se poupa em salários, a situação financeira do clube é assim tão periclitante que justifique uma venda tão precoce como a do Thierry?