O melhor da festa é esperar por ela
Para os sportinguistas, o momento actual não deve ser de angústia nem de ansiedade, mas de celebração. A cada jogo, a cada exibição, a cada vitória nossa. Já somamos 25 em 29 jornadas - números inéditos na história do futebol leonino.
A cinco jornadas do fim, garantimos presença na próxima edição da Liga dos Campeões - ou com entrada directa na fase de grupos ou com passagem pela pré-eliminatória. Estamos a um curto passo de vencer o campeonato nacional pela segunda vez nesta década que ainda nem vai a meio. E a dobradinha está ao nosso alcance - meta que não atingimos desde 2002.
Alguns adeptos vão dizendo: «Nem consigo ver os jogos por causa dos nervos.» Outros quase imploram: «Gostava que tudo já tivesse acabado.»
Mas acabado porquê se está a ser tão bom? Os prazeres devem ser prolongados, não abreviados.
E recusar ver os jogos porquê se esta é uma das nossas melhores equipas de sempre? Para um dia dizerem aos netos que nunca a viram?
Não esperem que eu seja assim. Estou na margem oposta. A acompanhar tudo, a vibrar com tudo. E a usufruir o mais possível da classe e da categoria destes jogadores em campo. Eles merecem o nosso apoio incondicional, o nosso aplauso caloroso. O melhor da festa, muitas vezes, é esperar por ela.