O estertor do Conselho Directivo
Todo este processo que nos conduziu até à assembleia-geral de hoje teria sido evitável se o (ainda) presidente tivesse alguma humildade e cultura democrática. A verdade é que procurou por todos os meios obstruir a que fosse dada a palavra aos sócios, chegando a garantir que não haveria votação alguma hoje. A verdade é que foi colecionando derrotas, primeiro os Tribunais consideraram legítima a marcação da Assembleia e ilegal a aberrante e não prevista comissão transitória da mag.
Ontem mais duas derrotas para o menino birrento, com o Tribunal a considerar legítima a nomeação da comissão de gestão, liderada por Artur Torres Pereira. À última hora ainda procurou questões processuais para obstaculizar à votação.
Não sei em que sentido irão os sócios deliberar hoje, espero que no final prevaleça o bom senso, o respeito pelos estatutos, pela democracia. O que de todo não está garantido, duvido que na hipótese de derrota Bruno de Carvalho não arranje mais subterfúgios para não reconhecer o resultado e procurar permanecer no lugar até quando lhe for possível. O que tenho absoluta certeza é que na hipótese dos sócios cometerem harakiri e votarem pela permanência do déspota, de hoje em diante não mais cessará a prepotência, o autoritarismo no nosso clube. Mas se o fizerem, também estarão a hipotecar qualquer possibilidade do clube ainda negociar com os jogadores que apresentaram rescisão, curiosamente ou talvez não, dos 9 apenas 1 já assinou por outro clube, o que não deixa de ser sintomático.
Mas a decisão do futuro do Sporting Clube de Portugal pertence única e exclusivamente aos associados, hoje temos a possibilidade de parar com esta deriva populista e vexatória a que o clube tem sido sujeito. A alternativa será um clube financeiramente asfixiado e sem futuro, porque não mais teremos credibilidade. Viva o Sporting!!!