O dia seguinte
Quando o Sporting ganha por 3-0 com o guarda-redes adversário a ter quatro ou cinco defesas entre a excelência e o milagre, mais uma bola no poste, e tudo isso sem conceder qualquer oportunidade ao adversario, só se pode dar os parabéns ao seu treinador, e Rúben Amorim bem os merece.
Quem acompanha o Sporting, e tem um mínimo de idade e memória, terá de reconhecer que não é fácil encontrar jogos assim. Foram 3-0 contra o Portimonense, podiam mais facilmente ser 7-0 ou 8-0 do que o Sporting sofrer um golo.
Com Paulinho no onze, Amorim montou uma formação de tracção à frente. Três avançados, Pote a ser mais um nos movimentos atacantes, dois alas também muito projectados, os três defesas e Hjulmand a segurar as pontas. Com isso, atacando devagar para ter a equipa próxima e logo conseguir reagir à perda, foi baralhando marcações e criando oportunidades. Tudo isto com Gyökeres (mais) e Pote (menos) em dia francamente não.
Vieram as substituições, Bragança entrou muito bem e esteve no terceiro golo.
Melhor em campo? Paulinho. Um golo, uma bola no poste, um remate para grande defesa, uma assistência para golo. O papel de segundo ponta-de-lança é mesmo o dele.
Depois dele, os três centrais. Vai ser mais difícil segurar Diomande ou Inácio do que Gyköeres. Digo eu.
Arbitragem? Na Liga 3 e assim, um ou outro melhor.
E agora? Ganhar no Estoril, irmos ao Marquês. Tem que ser.
E Amorim? Se o Liverpool ou o Chelsea não se chegam à frente, porque não fica e disputa a Champions? Idiotas e exigentes da treta existem em todos os clubes, mas a grande maioria dos Sportinguistas estão gratos, estão com ele passe o que passar. No Sporting estará sempre em sua casa.
SL