O dia seguinte
Com o empate no clássico ficou o Sporting com mais 5 pontos do que o Benfica, tendo vantagem no desempate pela diferença de golos previsível no final do campeonato. Em princípio, basta então 1V e 1E para o Sporting ser campeão, pode muito bem acontecer que o seja no Estoril. Sabe então mesmo a vitória este empate de hoje no estádio do FC Porto.
Para Rúben Amorim talvez ainda mais. A verdade é que tudo o que podia correr mal estava a correr neste jogo, como tinha corrido durante a semana: a viagem a Londres, a conferência de imprensa surrealista, um onze desconxavado pela deslocação de Inácio para a ala esquerda e pelas adaptações daí resultantes, incapacidade de controlar o jogo e acumulação de asneiras nunca visto. O 0-2 ao intervalo era até lisonjeiro face ao domínio do Porto. Na 2.ª parte o Porto achou que podia gerir, e Amorim foi metendo a melhor carne no assador, até que já com Nuno Santos e Edwards a assistir Gyökeres, vieram os dois golos quase seguidos. Tempo ainda para uma cena canalha dum dos rufias do Porto que fez expulsar Edwards e que podia ter comprometido o empate.
Foi assim: resultado melhor do que a exibição. Mas quem tem um grande ponta de lança está sempre mais próximo de ter dias assim.
Melhor em campo? Gyökeres.
Arbitragem? O Conceição montou o circo, treinou os palhaços, o árbitro foi tentando apitar futebol até não conseguir mais e ser mais um palhaço como eles. Galeno teria de ir para a rua como foi o Edwards. E primeiro.
E agora? Portimonense em Alvalade, e logo se vê o resto.
SL