O dia seguinte
Exibição muito competente do Sporting em Arouca, num relvado muito castigado pelas fortes chuvadas que ocorreram na zona.
Em Arouca, onde o Porto ainda há pouco tinha perdido, o resultado final de 3-0 acaba por reflectir a diferença de oportunidades de golo entre as duas equipas.
No entanto o excesso de jogos e as pequenas lesões continuam a fazer mossa nos jogadores. Meia equipa esteve muito aquém do que pode e sabe. Quaresma, Trincão e Pedro Goncalves os piores. Mesmo Gyökeres, que marcou um, falhou mais dois ou três.
Na primeira parte, o lado direito naquele 3-4-3 assimétrico com Catamo mais avançado do que Matheus Reis na ala oposta, esteve completamente desastrado, ineficaz a atacar e permitindo ataques perigosos do Arouca. Num deles valeu Israel. O lado esquerdo esteve bem melhor: duma arrancada de Matheus Reis, seguida dum bom centro, veio o golo do sueco.
Na segunda parte a troca de Quaresma por Inácio mudando Diomande estabilizou a defesa. Defendendo melhor, o Sporting também atacou mais e melhor, as oportunidades foram sucedendo e sendo desaproveitadas até ao belo remate do Catamo sentenciar a partida.
Entretanto foi tempo de gerir: St. Juste, Bragança e Paulinho tiveram minutos, pena apenas que Coates se tenha ressentido de alguma coisa.
Melhor em campo? Hjulmand, depois Israel e não so pela grande defesa que fez.
E agora? Ir ganhar a Bérgamo, mas sem correr o risco de dar cabo da equipa para a recepção ao Boavista.
Arbitragem? Deixou jogar, não inventou, tudo bem.
SL