O dia seguinte
Num campo inclinado pela arbitragem dum incompetente e manipulado Godinho, que conseguiu engolir o fora de jogo posicional do Pedro Gonçalves e assim anular um golo legítimo, o Sporting desperdiçou uma excelente oportunidade de chegar à paragem do campeonato como líder isolado.
Pinto da Costa, com casamento ou sem ele, está à beira de cair da cadeira, as negociatas em proveito próprio via empresários estão-se a tornar muito visíveis, as saídas a custo zero ameaçam continuar, o Conceição anda de trombas e lá lhe empregaram o filho de novo, mas o CA/APAF e os seus árbitros continuam a valer mais do que comprar grandes jogadores. E hoje até conseguiram dar cabo da ligação informática ao VAR para não terem de levar com um penálti revertido por simulação do Taremi, e um golo anulado por fora de jogo posicional. Se calhar foram os mesmos do assalto ao nosso presidente nas garagens do Dragão.
Mas, voltando ao jogo, e a chegar ao intervalo a ganhar por 1-0 o Sporting perante um Braga forçosamente cansado pela jornada europeia só tinha que ganhar o jogo. E não ganhou porque Edwards, Bragança, Catamo e Trincão entraram muito mal, desconcentrados, a atacar sempre optando pelo mais difícil, faltosos ou ausentes a defender. Nada acrescentaram à equipa. E assim, em vez duma vitória folgada, surgiu um empate fruto dum grande remate de bola parada do jogador do Braga, fruto de mais um desarme em falta do Bragança por falta de físico para a função.
Não é fácil jogar com este Braga. Uma equipa com um futebol miudinho, de pé para pé, que sabe bem quando travar e quando acelerar, com bons executantes como Ricardo Horta, mas o Sporting tinha feito o mais difícil. Chegar ao intervalo a ganhar num lance digno do melhor Pedro Gonçalves a passe de Diomande. Na segunda parte o Braga viveu da incapacidade do Sporting sentenciar o jogo, teve a sorte dum livre frontal e dum remate soberbo do Djaló.
Enfim, temos de aceitar o resultado, aceitar também que Hjulmand e Nuno Santos, principalmente estes dois, não tenham ainda condições para os 90 minutos, aceitar que Edwards e Trincão ainda gravitem à volta dum planeta qualquer. Mas custa.
SL