O dia seguinte
Bom jogo de preparação contra o vice-campeão belga, mais avançado na preparação, em mais uma dupla jornada com o plantel repartido por dois jogos em horas distintas.
Trata-se antes de tudo duma metodologia de preparação que dá minutos (a grande maioria fez hoje 70 ou mais) e oportunidades a todos os jogadores. São eles que dizem ao treinador o que valem agora e o que podem valer na temporada.
Mas além disso existem também algumas ideias e dinâmicas novas para esta temporada testadas neste segundo jogo do dia: o avanço de Gonçalo Inácio para a linha média em momento de ataque; o posicionamento de Trincão deambulando atrás do ponta de lança, no caso Chermiti; e o ataque à profundidade num jogo mais directo do que o posicional da época passada. Claro que umas vezes isso traduziu-se em situações de golo na baliza adversária, noutras em perdas de bola inglórias na frente e contra-ataques perigosos do adversário.
Os piores em campo foram alguns dos melhores jogadores, habituais titulares do plantel, especialmente Pedro Gonçalves, Morita e Edwards. Os melhores, além de Inácio e Trincão, foram os putos de Alcochete: Quaresma, Moreira e Chermiti.
Nota especial para Daniel Bragança e Jovane, dois já não tão miudos mas que também passaram por Alcochete e andam a correr atrás do tempo perdido pelas lesões.
O jogo da manhã não vi: vitória sobre o Farense por 2-1. Jogaram alguns habituais titulares que viram o segundo jogo desde a bancada.
Enorme aposta na formação que Rúben Amorim e o Sporting estão a fazer nesta pré-época. Está à vista de todos. Neste jogo foram Quaresma, Inácio, Moreira, Bragança, Jovane e Chermiti, de manhã foram outros. O futuro está nas mãos (pés) deles.
SL