O dia seguinte
Se houvesse necessidade de explicar a alguém o que tem sido esta época do Sporting, nada melhor do que fazê-lo assistir a este Sporting-Famalicão.
Desde o ataque móvel interpretado por avançados expectantes que não davam linhas de passe ao portador da bola, passando pelo desperdício de situações claras de perigo e de golo por falta de articulação entre os três atacantes e terminando na oferta dum golo ao adversário pelo capitão. Quantos golos já ofereceram Adán, Esgaio e Coates aos adversários esta época? E assim transformámos uma vitória fácil numa sofrida, como já transformámos empates em derrotas, e até vitórias em derrotas.
Tirando isso foi um jogo à medida dos mais vendáveis, Ugarte e Edwards, que referi no meu post de ontem. Os dois fizeram os possíveis para justificarem a ida para a Premier League e os observadores saíram de Alvalade com muitos elogios no bloco de apontamentos.
Também foi um jogo em que Rúben Amorim mexeu bem com as substituições. Diomande estava a quebrar e o Pote nunca entrou no jogo, talvez diminuido por lesão. Chermiti entrou muito bem e demonstrou a necessidade dum ponta de lança. Tanlongo foi competente, depois Bellerín também.
Mais uma vitória do Sporting numa segunda volta apenas com uma derrota e dois empates, bem diferente da primeira que nos colocou fora de muita coisa.
Melhor em campo ? Ugarte, depois dele Edwards, Chermiti e Nuno Santos.
Prémio dedicação ? Ricardo Esgaio, merecia mesmo aquele golo por tudo o que passou esta época. Que seja a porta para o regresso daquele Esgaio que foi o melhor marcador da melhor equipa B de sempre do Sporting, do tempo do Godinho Lopes.
O árbitro ? O árbitro do Porto, necessariamente próximo da máfia local, não faço ideia de qual a profissão e de quantas visitas já teve dos Superdragões, com um ou outro erro manteve um critério coerente, pelo que só temos de agradecer.
SL