O dia seguinte
Terminou ontem de forma inglória a participação do Sporting nas Ligas Europeias desta época, marcada por grandes exibições nuns casos e erros comprometedores noutros. Em 12 jogos o Sporting venceu 3, empatou 5 e perdeu 4, defrontando grandes equipas como Arsenal, Tottenham, Juventus, Eintrach Frankfurt e Marselha.
Além dos muitos milhões, o Sporting valorizou tremendamente o treinador Rúben Amorim e jogadores como Ugarte, Edwards, Pedro Gonçalves, Diomande e Gonçalo Inácio. Estes seis nomes no seu conjunto, através da visibilidade que tiveram em Inglaterra, França e Itália têm agora um valor potencial de mercado se calhar de mais de 200 M€, o dobro ou o triplo do que tinham no início da temporada.
Enfim, melhor ainda seria se Pedro Gonçalves e Coates não tivessem desperdiçado oportunidades do calibre daquela de Bryan Ruiz que nos fez perder o campeonato de 2015/2016, em momentos finais dos jogos em que a Juventus nada podia fazer para corrigir. Mas quando somos eliminados por uma Juventus de Allegri sendo superiores nos dois jogos e só sofremos dois golos na sequência de cantos, só podemos ter orgulho nesta equipa e neste treinador, e por isso equipa e treinador foram sobejamente aplaudidos por sócios e adeptos no final do jogo.
O problema desta época não foi o desempenho na Europa: foi aquele em Portugal, devido principalmente a um plantel curto e desequilibrado que numa época atípica pelo Mundial nunca daria para uma coisa e outra, basta ver os pontos perdidos na Liga nos jogos subsequentes aos europeus. Só com o Arouca foram 5 pontos desperdiçados. Mas também a uma ideia táctica de ataque móvel que desvalorizou o papel do ponta de lança / pivot ofensivo e esteve na base da maior parte das derrotas. Ainda ontem o Sporting criou consistentemente perigo quando o teve no relvado.
Mas voltando às competições europeias, qual foi a época em que o Sporting teve um desempenho superior ao desta época? Só para saber, que a minha memória é fraca.
SL