O dia seguinte
Sem Slimani nem Paulinho, um na porta de saída outro a contas com uma mazela qualquer, Rúben Amorim recorreu mais uma vez à frente móvel Edwards-Sarabia-Pedro Gonçalves, apoiada por dois alas bem abertos e através duma circulação de bola mais rápida que o habitual (excepto quando chegava a Neto), o Sporting dominou, criou oportunidades e conseguiu o 2-0 contra o Gil Vicente.
No entretanto alguns jogadores davam umas baldas (Inácio e Neto à cabeça) que originavam lances perigosos do Gil, felizmente sem resultado.
No entretanto também, Adán com a bola nas mãos choca com um adversário que não disputa a bola e apenas se mete à frente dele, o árbitro vê aquilo que eu vi, e o VAR ao contrário daquele João Pinheiro do Sporting-Braga, não interfere, como também não interferia se tivesse sido marcado penálti. É um lance de interpretação, mas falar em "negligência, imprudência e força exagerada" como faz o ressabiado Duarte Gomes quando Adán consegue chegar e agarrar a bola e obviamente não consegue saltar por cima do adversário, é mais que negligência como comentador de arbitragem, é má fé mesmo.
Mais inteligente foi o comentador da Sport TV que andou para ali 5 minutos a tentar demonstrar que antes do contacto a bola já tinha escorregado das mãos de Adán e por isso ele chocou com o adversário, que se tivesse a bola segura não era mas que assim havia uma bola em disputa e era. Temos então dois comentadores separados no entendimento da lei, mas juntos na certeza do penálti. É o que temos. Dois medíocres ex-árbitros com contas para saldar.
Voltando ao jogo. A seguir ao segundo golo, estranhamente ou talvez não, o Sporting relaxou, começou a correr mais para a frente e menos para trás, deixou partir o jogo, a velocidade dos jogadores do Gil começou a fazer mossa, surgiu o 2-1 e podiam ter surgido outros. Resumindo, para o que foi a primeira parte, o 2-1 acabava por ser lisonjeiro para o Sporting.
A segunda parte foi completamente diferente. Um Sporting mais competente e um Gil mais cansado, o terceiro golo não demorou muito, os lances de perigo para o Gil sucederam-se e só a enorme exibição do seu guarda-redes brasileiro de 20 anos, ex-Botafogo (Alô, Hugo Viana), impediu um resultado mais volumoso.
Desta vez as substituições pouco adiantaram, excepto no caso do jovem Rodrigo Ribeiro que tem mesmo pinta de jogador, embora para alguns não estivesse ali a fazer nada, devia era estar a lutar pelos títulos dos juvenis ou dos juniores.
Melhor em campo, de longe, Nuno Santos. Sarabia acertou um remate, falhou uma dúzia.
E assim conseguimos um dos objectivos mais importantes, talvez o maior de todos, desta época, o acesso directo à Champions, que vai permitir desafogo financeiro, retenção de talento e preparação atempada da próxima época.
Supertaça, Taça da Liga, passagem da fase de grupos da Champions, acesso directo à Champions da próxima época, nada mau mesmo. Graças a Rúben Amorim.
#JogoAJogo
SL