O dia seguinte
Era um jogo para ganhar contra uma equipa do 4.º escalão nacional e o Sporting ganhou tranquilamente por 4-0, o Leça não teve qualquer oportunidade de golo durante a partida.
Era um jogo para voltar ao modelo de futebol característico deste Sporting de Amorim, controlado, rigoroso e agressivo no ataque ao golo. O terceiro golo é o melhor exemplo disso: uma bola recuperada na esquerda, um passe a toda a largura de Matheus Nunes, Esgaio ameaça ir à linha arrastando a linha defensiva contrária e centra atrasado para Tabata, livre de marcação, encostar. Tudo bem feito, tudo marca Sporting.
Era também um jogo para testar o momento de forma de alguns dos menos utilizados esta época, e se Ugarte e Tabata responderam afirmativamente - Ugarte foi o posto de controlo da equipa e Tabata o desequilibrador - Virgínia, Vinagre e TT estiveram muito aquém das necessidades do Sporting, o que é difícil de entender. Ia a dizer que Vinagre podia centrar 100 vezes que seriam todos para ninguém, quando ele lá conseguiu acertar num defesa de forma à bola ir parar à cabeça de Nuno Santos. Fantástico.
Se Feddal voltou bem da lesão, Porro ressentiu-se e assim perdemos a oportunidade de recuperarmos o melhor quinteto titular da defesa: Porro, Inácio, Coates, Feddal e Matheus Reis. E muito precisamos para o que aí vem deste quinteto a funcionar em pleno.
E que mais? Apenas dizer que Esgaio mereceu bem o aplauso que recebeu aquando da substituição, já o vi jogar melhor e pior mas sempre vi um rapaz humilde e trabalhador que gosta mesmo da camisola que veste. Pode não ser o melhor defesa direito do mundo, e não é com certeza, mas é inegavelmente aquele jogador polivalente que todos os treinadores querem ter nas suas equipas.
#JogoAJogo
SL