O dia seguinte
Hugo Forte, A Bola: «William Carvalho viu fugir-lhe a possibilidade de ser transferido gorar-se, mas dentro de campo não se nota a mínima frustração - depois do jogo com o Olympiacos, mais uma exibição moluscular ontem, pois parece ter tentáculos e com capacidade para estar em todo o lado. Entretanto, Bruno Fernandes continuava a demonstrar que está no patamar dos craques - tem uma característica distintiva, pensa muito mais rápido em jogo do que o normal e aos 73 minutos soltou-se. Em (mais um) passe de magia, num pontapé soberbo, colocou a bola e o fantasma-Tondela na gaveta.»
Rui Dias, Record: «O leão matou o borrego a tiro, num jogo pouco interessante, que valeu pela excelência dos golos e pela réplica do adversário que, aqui e ali, equilibrou as operações e até ao segundo tento verde e branco alimentou dúvidas quanto ao resultado. O líder do campeonato não teve arte para se empolgar com lances de envolvimento mas resolveu a contenda com remates magistrais de Mathieu (livre directo perfeito) e Bruno Fernandes (de bola corrida). À terceira foi de vez e o Tondela saiu de Alvalade vergado a uma derrota.»
Rui Miguel Gomes, O Jogo: «O Sporting consolidou a liderança, conseguindo o pleno de vitórias nas seis jornadas disputadas - o que não acontecia há 24 anos, então com Bobby Robson -, colocando pressão sobre o FC Porto e ainda acena com a mão, quiçá um ténue adeus, pelo menos por enquanto, ao rival Benfica, cavando uma distância de cinco pontos na tabela.»
Dos jornais de ontem