O dia seguinte
Mário Duarte, O Jogo: «O Sporting chegou à vantagem com naturalidade, na sequência dos atributos técnicos dos seus jogadores em manobra interpretada por Gelson - arranca pela direita e tira o cruzamento calibrado ao segundo poste - e Bas Dost antecipa-se a Lucas Farias e faz o golo de cabeça em gesto técnico perfeito -, porventura duas das figuras em maior destaque nesta fase da época entre os leões: um pela sua explosão, o outro pela eficácia demonstrada desde a chegada à equipa.»
Rogério Azevedo, A Bola: «Se esquecêssemos as balizas, o futebol verde-e-branco chegou a ter pormenores deliciosos. Porém, era quase tudo fora da área. Muitas trocas de bola que encantavam os adeptos, mas bastante dificuldade para entrar na área. Até que Bryan Ruiz descobriu Gelson na direita e este, depois de receber a bola e olhar para a área, descobriu a cabeça de Bas Dost. Não era, aliás, difícil: o holandês era o mais alto da área. E, sendo o mais alto, foi-lhe relativamente simples colocar a bola no fundo da baliza de Moreira. Se já não há Slimani, parecia passar a haver Bas Dost. Muito Bas Dost, sejamos ainda mais objectivos.»
Sérgio Krithinas, Record: «Foi com as feridas abertas por duas derrotas bem dolorosas, cada uma à sua maneira, que o leão voltou a casa. À sua espera, o apoio de mais de 40 mil pessoas, compreensivas e carinhosas, mesmo aquilo que se pretende depois de um mau dia no trabalho. E o leão agradeceu, sacudindo os fantasmas antes mesmo de eles poderem aparecer, vencendo o Estoril de forma clara, numa demonstração de força que não deve ser subestimada pelos rivais.»