O dia seguinte
Custa empatar assim, mais fruto do desgaste da nossa equipa do que do mérito da equipa contrária, e custa mais com estas valentes Pinheiradas no lombo. Dois penáltis escamoteados e depois um árbitro de má consciência completamente desvairado e a disparar cartões em todos os sentidos.
Se esta personagem é o melhor árbitro português então como são os outros? E não foi por competência ou falta dela: foi mesmo por canalhice, não aceitou sentenciar por penálti a derrota do clube do Pinto da Costa, a quem no passado prestou muitos favores e pelos vistos ainda tem contas por saldar.
Na primeira parte o Sporting foi muito superior mas não soube definir lances de contra-ataque perigosos. Um disparate do Inácio deu bola na trave do adversário, um belo lance de Quenda deu golo de Fresneda. Pelo meio João Simões foi posto fora de jogo numa entrada dura do Eustáquio.
Na segunda parte o Porto entrou forte e o desgaste foi-se acentuando. Gyökeres e Morita entraram em serviços mínimos e o Sporting foi-se encostando à defensiva até sofrer um golo bem conseguido pelo adversário. Pelo meio, Gyökeres foi agarrado na grande área contrária quando estava em 1x1, Quenda esqueceu-se de que Morita estava isolado para empurrar para golo e foi derrubado também na grande área. O palhaço Vieira fez o seu número a que o Pinheiro bateu palmas.
São assim os jogos do Sporting no Dragão, com Pinto da Costa ou Villas-Boas. Os hábitos e o ambiente estão consolidados, os árbitros entram com chumbo azul nos miolos, e o resultado é sempre bem melhor para eles do que podia ser.
Melhor em campo? Hjulmand, não digo o Quenda porque foi estupidamente egoísta naquele lance que sentenciava o jogo.
Arbitragem? Este Pinheiro é o escorpião da parábola, por muito que tente ser um árbitro, sempre estraga tudo no final.
E agora? O Porto passou a lutar com o Braga para o 3.º lugar e a corrida para o título vai ser a dois, sendo que vamos ficar sem jogadores para os próximos encontros pelas Pinheiradas.
SL