O dia seguinte
Foi um jogo entre uma equipa cansada e uma equipa medíocre. Ganhou a equipa cansada.
Por estar mesmo cansada, a equipa do Sporting entrou em campo para baixar o ritmo do jogo, de forma a ter recursos na 2.ª parte para resolver a partida. E foi isso mesmo que fez. A equipa do Porto apostou todas as fichas na genialidade do Mora, esta geração sub-campeã europeia de Quenda, J. Simões, Mora e outros é mesmo excelente, e foi apenas ele que criou perigo. O resto são Eustáquios, herdeiros dum Paulinhos Santos mas noutro tempo, que batem quanto baste, de acordo com uma arbitragem que tentou ajudar quanto baste também. Sem dar muito nas vistas.
Não houve muito futebol para comentar. Houve mais uma meia-final para ganhar, o Sporting ganhou e está na final.
Equipa concentrada e competente, com muito menos erros do que nos últimos dois jogos. Fresneda renascido. Ninguém fez um grande jogo, mas foram uma verdadeira equipa.
Isto é mérito de Rui Borges: soube analisar, soube perceber, soube comandar, soube ganhar. Temos homem? Parece que sim.
Melhor em campo? Fresneda. Grande jogo no lugar que sempre reclamou para si.
Arbitragem? Assim nem rouba nem deixa de ser um ladrão. Um pobre coitado.
E agora? Ganhar a Taça da Liga, porque não? Mas tivemos mais um lesionado que vai fazer muita falta.
PS: Pensamento do dia, dum blogue dragão: "Eu fico mesmo obtuso dos cornos e dos tomates como é que AVB tem em conta esta aberração como treinador... nunca imaginei." Imagino que AVB seja André Villas-Boas.
SL