O dia seguinte
O Sporting-Estrela da Amadora foi um jogo completamente diferente do habitual na Liga. Um adversário que veio discutir o jogo no campo todo, os ataques sucediam-se dos dois lados, nunca o nosso guarda-redes teve tanto trabalho, e o resultado final (5-1) é muito enganador.
Quando um jogo fica assim descontrolado quem resolve o jogo são os guarda-redes e os pontas-de-lança dos dois lados. Israel e Gyökeres resolveram. O sueco aproveitou todo o espaço disponível para um poker de golos, o uruguaio fez a sua melhor exibição de sempre com a camisola do Sporting com algumas intervenções assombrosas.
Na primeira parte a produtividade de Gyökeres compensou o buraco defensivo do lado direito, onde Jovane brilhava à custa de Quenda, e a inoperância dos dois interiores, Pote e Trincão.
Na segunda parte, com a equipa mais compensada e a ganhar, safou-se por detalhe dum golo contrário e depois veio a factura do desgaste e o Estrela foi ao tapete.
Assim foi o segundo jogo de quatro do "tarefeiro" (foi ele que disse) Amorim e correu muito bem, com esperamos que corram os outros dois. A equipa está empenhada, a equipa está oleada, rumo ao bicampeonato.
Melhor em campo? Gyökeres, obviamente.
Arbitragem? Fraquinha, tentou deixar jogar sem saber como.
E agora? Desfrutar com o Man.City.
PS: Assunto Amorim está resolvido. Ele falou e explicou, o presidente falou e explicou, agora é seguir em frente. A vitória em Braga é crucial.
SL