O dia seguinte
O jogo de ontem em Alvalade foi tranquilo e triste como uma tarde de outono. A tristeza todos sabemos porquê, mas falo disso noutro post.
O Nacional estacionou o autocarro, com o guarda-redes a queimar tempo de todas as formas possíveis. O Sporting foi rodando a bola e tentando entrar pelas portas e janelas, no caso em tabelinhas pelo centro e em incursões pelas duas alas. As oportunidades de remate foram-se sucedendo mas sempre existia um adversário na trajectória da bola.
Além disso, Fresneda e Maxi na esquerda estiveram bem longe do rendimento de Catamo e Edwards na direita, e na frente não era o dia de Harder. O 0-0 ao intervalo castigava a falta de entrosamento desta linha avançada, com Fresneda claramente fora do seu lugar, e um golo fortuito do Nacional como aquele que iria acontecer mais à frente tornaria tudo complicado.
Com as entradas dos titulares Gyökeres, Debast e Trincão tudo mudou, Maxi foi para o seu lugar, e a linha avançada Catamo/Quenda-Trincão-Gyokeres-Harder-Maxi foi castigando o Nacional. O resultado final de 3-1 foi escasso para o domínio do jogo e as oportunidades criadas.
Assim todos os objectivos foram cumpridos, o Sporting está na final four da Taça da Liga, ninguém se aleijou, alguns menos utilizados e/ou vindos de lesão tiveram minutos, a exibição foi agradável e aplaudida por mais de 30 mil adeptos, incluindo muitos das claques que oficialmente quiseram estar ausentes, mais uma vez deixaram o seu clube para segundo plano em detrimento dos seus objectivos "políticos".
Melhor em campo? Gyökeres, pelo grande golo de livre directo.
Arbitragem? Fraquinha, fraquinha, fraquinha, ninguem percebeu o critério dele. Ainda não revi o jogo na TV, não tenho opinião sobre os lances de possível penálti que ocorreram longe do meu lugar, mas aquele abraço ao Trincão na área se não é falta não sei o que é. Se calhar dava um bom árbitro de andebol, mas para futebol...
E agora? Estrela da Amadora, sexta-feira em Alvalade. Para ganhar, obviamente, e seguir na liderança da Liga.
SL