O dia seguinte
São estes jogos que vão definir o campeão, o rendimento da equipa depois duma jornada da Champions, com um misto de jogadores, uns cansados outros vindos de lesão, uma equipa muito complicada do outro lado a procurar a sua sorte.
A solução é como na música clássica: seguir a partitura e evitar as notas soltas.
Um dia o Hjulmand e o Bragança, noutro dia o Morita e o Bragança, um dia o Esgaio, o Debast e o Inácio, no outro o Debast, o Diomande e o Inácio, e tudo funciona da mesma forma, o que fazer em cada posição está interiorizado, Debast na direita parece Inácio do outro lado e no meio parece Diomande. Voltou o Pote, ainda sem pilhas para 90 minutos, mas logo mostrou a sua mais-valia.
Se nas primeiras épocas de Amorim sempre havia alguém que não correspondia, um falhava aqui, outro comprometia acolá, agora é mesmo complicado designar o pior em campo. Todos os que jogaram de início estiveram a nível muito alto, os que entraram depois não comprometeram.
O Famalicão muito tentou, defendeu com bravura e atacou com intencionalidade, mas muito pouco conseguiu. Talvez pudesse ter marcado um, mas ficou perto de sofrer meia dúzia. Israel fez uma boa defesa, mas foi a única. Um guarda-redes de equipa grande é assim mesmo.
Melhor em campo? Eu diria Bragança: enorme exibição dum jogador que teve uma evolução incrível post-lesão e que merece ser titular na selecção. Mas qual Vitinha...
Arbitragem? Muitas decisões menores em prejuízo do Sporting, no essencial Fábio Veríssimo cumpriu e não inventou. Se calhar porque o avançado do Famalicão não é aquele batoteiro que o Porto vendeu não sei para onde. Ou o outro que fugiu no termo do contrato.
E agora? Descansar, repousar e rezar para que o Nuno Santos não tenha nada de grave. Foi uma entrada dura mas leal daquele jogador tipo Oceano que não me importava de ver no Sporting, o Zaydou Youssouf.
SL