O bom e o bonito em 2016/2017
Quando faltam poucas horas para vermos em acção o mais importante reforço para a equipa de futebol de 2016/2017, à semelhança de Pedro Correia, deixo aqui o meu voto para esta época futebolística.
Esqueçam a forma empatativa como a selecção de futebol foi campeã europeia e imitem antes a selecção de hóquei em patins.
Um futebol onde se joga para o empate e se espera que um milagre resolva pode ser suficiente para vencer uma competição a eliminar (quando as equipas mais fortes se vão eliminando entre elas. Itália elimina Espanha. Alemanha elimina Itália. França e arbitragem eliminam Alemanha) mas é, manifestamente, insuficiente para se vencer um campeonato.
Vejamos em 7 jogos em França, Fernando Santos conseguiu 9 pontos, vitória com o País de Gales e empates com a outra meia dúzia de equipas que defrontámos; Islândia, Áustria, Hungria, Croácia, Polónia e França.
Como seria num campeonato com 34 jornadas se os resultados fossem iguais?
Ora bem, conseguiria, 43.71 pontos, vá 44, para facilitar as contas, ficaria em nono lugar à frente do Belenenses, atrás de clubes como o Arouca, o Estoril, o Rio Ave e o Paços de Ferreira, com menos 44 pontos (metade, portanto) que o Benfica e com menos 42 pontos que o Sporting.
O importante reforço que referi acima, é o relvado. Espero que, finalmente, tenhamos um relvado à altura do futebol que gosto de ver praticado, um futebol rápido, com passes de risco, com a bola a ir para extremos colados à linha, mas que não tenham medo de arriscar no um para um, que driblem para o meio e rematem, que não tenham medo de correr com a bola, que não tenham medo de ser felizes. Um futebol bem jogado em todo o campo, na horizontal e não na vertical como os comentadeiros apregoam (a única coisa vertical num campo de futebol são as bandeirolas de canto e os postes de iluminação).
Parafraseando o meu colega Pedro "Quero jogadores que conquistem o campeonato."
Mesmo a jogar bonito.
(ao fim ao cabo todos os sportinguistas querem o mesmo: o Sporting campeão).