O 10 no Sporting
O Sporting é um clube diferente. Até na numeração dos jogadores. O número 7, já sabe, está amaldiçoado. O último a usá-lo com sucesso, foi Figo. Parece que, com o 10, vamos pelo mesmo caminho. Este ano, está nas costas de Alan Ruiz. O argentino não tem dado uma para a caixa e prevê-se um pequeno braço de ferro que terminará com a sua saída. Mas nos anos anteriores, o caso não foi melhor. Na época passada, foi de Bryan, muitos furos abaixo do que fez com o 20 nas costas. Antes, de Montero, muitos furos abaixo do que fez com a 17. Antes, de Gerson Magrão que, no mínimo, não deixou saudades. Izmailov às tantas também quis a 10, deixando a 7. Foi o que se sabe. Sinama-Pongolle e Vukcevic também pouco trouxeram à equipa. Salvam-se Balakov, Carlos Xavier, Sá Pinto e Hadji, nos últimos trinta anos. Mas enquanto tivermos o 22 a mandar na defesa, o 14 a destruir e contruir jogo, o 77 a criar e o 28 a marcar, está tudo bem.