Novas regras
Em país de autoridade fraca e dúctil, onde os árbitros revelam uma milenar propensão para se inclinarem para onde lhes cheira a poder, as novas regras darão muito - mas mesmo muito - que falar (pelo menos) nas primeiras jornadas.
Alguma profilaxia seria recomendável.
Em português corrente, é bom que se comece a falar do assunto porque os árbitros também veem programas de bola nos canais de notícias e convém que saibam o que é para ser feito.
Eis um excerto:
É mão na bola (ou seja, merece apitadela valente):
Sempre que a bola embate num dos membros superiores e se dirige para a baliza, mesmo que o desvio tenha sem querer.
Sempre que um jogador ganhar a posse de bola após esta bater-lhe na mão ou braço involuntariamente e, na sequência, marcar ou criar uma situação de golo.
Não é mão na bola (ou seja, segue jogo)
Quando um jogador está a cair e a bola embate no seu braço/mão que está a apoiar a queda
Quando o braço/mão do jogador se encontra encostado ao corpo (vai ser o bom e o bonito, digo eu);
Quando a bola tocar no braço/mão do jogador, depois de vir da sua própria cabeça/corpo/pé ou de qualquer outro jogador que esteja perto dele.
Penáltis
O jogador que sofreu a grande penalidade, mesmo que assistido, pode ficar em campo para bater o castigo máximo. (e assim perder infindáveis minutos, digo eu)
Substituições: O jogador substituído é obrigado a abandonar o campo na linha lateral mais próxima onde estiver, quando o árbitro autorizar a substituição (a não ser que o árbitro ordene que saia rapidamente pela linha do meio-campo ou por outro ponto do relvado devido a questões de segurança, lesão, etc).
(Vai ser um forrobodó de decisões assobiadas, digo eu)