Nós, há dez anos
António Figueira: «A selecção saiu na fase de grupos, o Pedro Proença nos oitavos: ambos inglórios. À selecção sugiro uma renovação profunda, a PP uma viagem a Mexico City, onde será certamente recebido com muito carinho e amizade. Eu acho a Holanda uma selecção mais interessante, e mais capaz de "coisas bonitas" (Artur Jorge dixit) do que a do México: mas o que eu acho (ou qualquer outro ache) sobre o assunto, vale zero: porque o futebol não é um jogo a pontos mas sim a golos, e, pelas leis do Association, qualquer equipa de m. tem o direito de ganhar a outra melhor se souber defender um resultado - e o árbitro (arbitrariamente) não a desapossar desse direito no último minuto de jogo, com um penálti igualmente de m. Por isso, Pedro, fizeram bem em mandar-te para casa, porque o beautiful game não é um jogo para habilidosos como tu (embora muitas vezes pareça).»
Edmundo Gonçalves: «Neste jogo em particular a Argentina até nem esteve mal. Deixem-me ser um pouco exagerado, e dizer que me parece que jogou com dez. Alguém deu por Messi, o coroado melhor do torneio, durante o jogo? Eu vi duas arrancadas sem consequência de maior para a defesa germânica, dois livres directos por cima da baliza, bem por cima, três tentativas de passe bem interceptados pela defesa alemã e uma dúzia de perdas de bola. Estivesse lá Di María e provavelmente outro galo cantaria...»
João Paulo Palha: «Manuela Alves depois de Conceição, a sua gémea. Com um percurso no Sporting idêntico ao da irmã, Manuela Alves começou por se notabilizar quando, ainda no Desportivo de Lourenço Marques, foi, com a idade de quinze anos, campeã de Portugal dos 400 metros. Depois da vinda para Lisboa, a atleta entrou para o Sporting, em representação do qual foi campeã de Portugal, por três anos consecutivos, entre 1975 e 1977, dos 400 metros e dos 400 metros barreiras. Saliente-se, igualmente, a sua participação nas vitórias do Sporting, entre os anos de 1974 e 1977, nos campeonatos nacionais das estafetas de 4X400 metros, quatro vezes consecutivas, portanto, e a sua inclusão numa equipa nacional que, em 1977, bateu o record nacional da especialidade, impondo-o por um período de oito anos.»
José da Xã: «Ontem gostei do Enzo Perez (muuuuuuuito melhor que Messi) e nem tanto do Rojo. Mas isto sou eu a pensar, que não percebo nada de futebol.»
Eu: «Cada qual escolherá o seu. Para mim, foi este o onze ideal do Campeonato do Mundo de 2014: Guarda-redes - Neuer (Alemanha); Defesas - Lahm (Alemanha), Vlaar (Holanda), Hummels (Alemanha), Blind (Holanda); Médios - Mascherano (Argentina), Schweinsteiger (Alemanha). Kroos (Alemanha); Avançados - James Rodríguez (Colômbia), Robben (Holanda), Thomas Müller (Alemanha). Nenhum brasileiro, claro. Messi também não, como é evidente.»