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És a nossa Fé!

Nós, há dez anos

 

Edmundo Gonçalves: «Confesso que há dias em que me apetecia fazer de Manuela Ferreira Leite, e como a senhora pretendeu fazer à democracia, eu faria à justiça e à lei. Durante meia hora suspendia ambas e fazia àquela equipa de arbitragem e ao seu capitão-mor, pior do que o que o marquês de Pombal fez aos jesuítas. Hoje era esse dia. É que já é demais! hoje transformaram um resultado do 0-3 num empate a 2. É obra! Até o cuidadoso Leonardo Jardim está tão cheio que teve que quebrar a promessa de não falar de árbitros.»

 

Frederico Dias de Jesus: «Hoje temos um desafio importante. Aliás, de agora em diante todos os jogos são finais. Temos de cumprir ganhando jogo a jogo e esperando que os nossos adversários directos cometam algum deslize. Vai ser dificil, mas esta é a nossa marca, não viramos a cara à luta. Contudo, hoje, além de observar os nossos onze leões e torcer por eles, vou estar atento a uma pérola da Academia, o nosso João Mário. Dotado de uma técnica de passe impressionante, uma capacidade de temporizar o jogo, de pensá-lo, está alí um futuro patrão do meio campo ofensivo. E assim espero que seja!»

 

José da Xã: «Há tempos Pedro Proença declarou que Portugal não merecia os árbitros que tinha. Na altura não percebi bem o que aquele árbitro internacional pretendeu dizer. Hoje, e após a arbitragem do Setúbal-Sporting, creio ter entendido perfeitamente: o futebol português merece árbitros com qualidade.»

 

José Manuel Barroso: «Quando Cunha Leal, um benfiquista conhecido, foi eleito diretor executivo da Liga, anos atrás, Vieira disse uma frase que ficou na memória, de tão significativa: «é mais importante isto do que ter mais reforços» (cito de memória). Traduzindo: é mais importante penetrar as estruturas do poder, no futebol profissional, do que contratar jogadores para nada (o Sporting dos tempos de João Rocha sentiu isso na pele!). Na verdade, a continuidade de Vieira como presidente do SLB (lá está, a mais valia das continuidades diretivas) permitiu fazer um trabalho de fundo e de sapa.»

 

José Navarro de Andrade: «Depois deste jogo, um porco a andar de bicicleta é um facto banal. Se bem vi, acabou empatado 1-1: o golo mal anulado de Adrien (é o 3ª este ano, não é?) e o primeiro golo do Vitória. Ou seja, aquele fulano de amarelo mostrou que alguém com um juízo vagamente parecido com o de um primata pode ser árbitro em Portugal. Conseguiremos até ao fim do campeonato fazer um jogo sem sermos vítimas de fraude?»

 

Ricardo Roque: «Poesia e futebol, poetas e futebolistas não são evidências em termos de relação. Muitas vezes por preconceito intelectual, as mais das vezes por desconhecimento. Entre exemplos na universalidade lusófona, poderia citar Nelson Rodrigues ou Manuel Alegre. Nos futebolistas poetas Pelé, Garrincha, Peyroteo, Eusébio ou Cristiano Ronaldo. Contudo opto por Carlos Drummond de Andrade, mineiro e vascaíno que segundo um seu neto "A cada gol do adversário, Carlos se levantava contrariado e ia escrever ou arrumar papéis no escritório, até à virada da maré."»

 

Rui Cerdeira Branco: «O futebol em Portugal parece-se demasiadas vezes com uma caricatura. Geralmente os jogadores e treinadores têm pouco a ver com esse triste espetáculo. Enquanto o fator humano na arbitragem for tão humano quanto é em Portugal, é difícil imaginar que um clube como o Sporting volte a ter uma oportunidade honesta de se destacar como o melhor numa prova de continuidade.»

{ Blogue fundado em 2012. }

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