Nós, há dez anos
Francisco Melo: «O relvado do Rio Ave, contra quem iremos jogar no sábado da próxima semana, consegue estar pior que Alvalade aquando do Videoton! É inacreditável como é que continuam a permitir jogos de futebol num relvado que está intratável desde há várias semanas. E sejamos francos: não será no espaço de uma semana que um relvado bastante fustigado pelo mau tempo ficará operacional. O Sporting não deve aceitar jogar naquelas condições.»
José Navarro de Andrade: «Sábado lá estarei. Ir à bola, é ir à bola, é ir à bola: se for só isto é muito, se for mais do que isto, é pobre. Ir à bola não é missa nem ritual, é emoção sem conceito – cega, portanto. Discutir a equipa? Porquê e para quê? Vi os treinos durante a semana? Aturei as neuras e os egos dos jogadores? Porventura farei parte daquela bizarra película de gente que ganha o pão a comentar decisões que não está habilitada a assumir, não tem estatuto para intervir, nem está informada para discutir?»
Eu: «Perdemos terça-feira na Luz essencialmente por um motivo: não aguentámos a pressão do jogo. É verdade que o efeito surpresa ensaiado por Leonardo Jardim perdeu-se quando o onze inicial, por motivos que nos escaparam, acabou por ser anunciado 48 horas antes do começo efectivo do jogo. Mas é duvidoso que, se o desafio tivesse ocorrido no domingo, como estava previsto, o resultado fosse diferente. A meu ver, não teria sido.»