Nós, há dez anos
Alexandre Poço: «Olhar para trás (apenas e só!) para aprender. Analisar e criticar para melhorar. O objectivo continua o mesmo: Liga dos Campeões. Trabalhar com o que temos - e que tem sido bastante bom - para vencer o próximo jogo com a nossa filial nº4. São três palavras fáceis de interiorizar: Vencer o Olhanense.»
Duarte Fonseca: «Acredito que tudo o que envolve o futebol profissional, plantel, equipa técnica e restante estrutura, estarão numa curva de aprendizagem crescente e que os resultados aparecerão mais cedo que tarde. A experiência não se compra, apreende-se e quanto a isso não há nada a fazer senão acreditar que todos terão conseguido apreender mais um pouco de experiência no jogo de ontem.»
José da Xã: «Não perfilo da mesma convicção daqueles que dizem que têm ou são amigos de adeptos de clubes adversários do meu Sporting. Assumidamente não tenho dessas amizades!»
José Manuel Barroso: «Já me começam a preocupar duas coisas. Uma: as primeiras partes da nossa equipa. Outra: que Leonardo Jardim venha recorrentemente dizer que a culpa é dos jogadores. A primeira pequena coisa para um divórcio é o apontar público de dedo ao outro, em vez de se discutir em casa o que não está a correr bem. E eu nem quero ouvir falar em divórcio.»
Eu: «Ouço por aí uns medrosos rosnar contra Bruno de Carvalho, dizendo que o presidente do Sporting devia ter recusado jogar o desafio de ontem, depois do forçado adiamento de domingo, e tentar ganhar na secretaria aquilo que se comprovou sermos incapazes de ganhar em campo. Quem defende isto, ao contrário do que proclama, não pode ser Leão. Porque um Leão bate-se no terreno, não vira a cara à luta, é incapaz de ensaiar expedientes administrativos como alternativa ao confronto desportivo: além de duvidosa eficácia, esses expedientes dariam da nossa equipa a pior das imagens e transmitiriam aos nossos jogadores a pior das mensagens.»