Nós, há dez anos
Eu: «William é bom a vários níveis. No poderio atlético, na visão de jogo, na disciplina táctica, no rigor posicional, na destreza técnica, na autoridade natural em campo. Joga primeiro para a equipa e só depois para a bancada. Exemplar na recuperação de bolas e no corte de lances perigosos, tornou-se já também uma referência na construção de manobras ofensivas, com notável precisão de passe, mesmo a longa distância. Falta-lhe alguma maturidade competitiva, o que é natural num jogador com enorme margem de progressão. Mas ninguém tem dúvidas de que está destinado a brilhar no Mundial de Futebol, a disputar daqui a seis meses. Aliás, passou com distinção no primeiro teste ao nível da selecção de futebol, em Novembro, quando Paulo Bento o fez entrar em jogo no decisivo embate contra a Suécia que nos valeu o passaporte para o Brasil. Promete muito, William Carvalho. Mas em grande parte já é uma certeza. Não só em benefício do Sporting mas do conjunto do futebol português.»