Nós, há dez anos
Cristina Torrão: «O facto de o Sporting não estar, nesta época, envolvido nas competições europeias não será motivo para que não se traga para aqui curiosidades desta alta competição futebolística. Até porque a Liga dos Campeões não se resume à eliminação do FC Porto e do Benfica. Pela força das circunstâncias, vejo a prova sob a perspetiva germânica e a última jornada da fase de grupos foi, por aqui, igualmente pródiga em surpresas e emoções fortes.»
João Paulo Palha: «À partida, o Sporting é sempre pretendente ao primeiro lugar porque as coisas são como são, essa é a sua natureza, quer queiramos ou não, quer o assumamos ou não. Não vale a pena tentar fazer disso um segredo nem um tabu, todos queremos e esperamos ardorosamente, enquanto as volubilidades do seu comportamento e do dos seus adversários o permitirem e enquanto as suas fragilidades não impedirem o caminho, que o Sporting seja campeão. Eu, pelo menos, não estou disposto a dispensar nem a deixar de proclamar esse objectivo. Se correr mal, paciência, não podem ganhar todos e não ser campeão está muito longe de ser uma vergonha, o que poderá desdourar o clube é a desistência do esforço, a abdicação da luta pela vitória.»
José da Xã: «No futsal, goleada dos pupilos de Nuno Dias por 8-0 perante uma Académica aguerrida e que até sofrer o primeiro golo se mostrou muito organizada. Com esta vitória o Sporting subiu ao 2.º lugar a dois pontos do líder Benfica. Nem só de futebol de onze vive o Sporting!»
Leonardo Ralha: «Sobre a passagem do FC Porto para a Liga Europa, cenário que me agrada por motivos egoístas, atrevo-me a dizer que é um justo castigo para a fraude miserável que os seus responsáveis fizeram no negócio com o Mónaco. Como precisavam de vender dois craques, para poderem 'mascarar' o valor de João Moutinho, de modo a não pagarem uma enorme percentagem de mais-valias ao Sporting, perderam também o James Rodríguez. Os resultados estão à vista, por muito que Josué e Licá se desunhem.»