Nós, há dez anos
Adelino Cunha: «Acompanho na íntegra o que o Pedro Correia escreveu sobre a campanha aqui. Por concordar com ele, está na altura de fazerem um debate amplo entre os candidatos para que todos possamos arrumar as nossas cabeças e não acontecer como nesta piada envolvendo o filho de um casal homossexual: vê um dos pais despido e diz: "-Pai, tens uma pilinha tão grande." O pai responde "-Ainda não viste foi a da tua mãe." Nada como um bom debate para clarificar as coisas.»
Cristina Torrão: «Bento XVI não caiu nas boas graças de toda a gente, mas, no último dia do seu pontificado, e à laia de homenagem, não resisto a mostrá-lo a afagar um leãozinho.»
Diogo Agostinho: «Já chega do ridículo de comunicados, ora sai dos que lá andam, ora sai dos que querem ir para lá. Não brinquem. Elevem a discussão. Falem com os sócios, o que querem e o que se propõem fazer. O resto é para entreter jornais. E, aí, prefiro as especulações sobre futuros jogadores e transferências do que bocas entre sportinguistas.»
João Paulo Palha: «Sou sportinguista desde que me conheço. Em boa verdade, talvez, até, desde antes de me conhecer. Suponho que o sportinguismo me está escrito no sangue, o que não é para admirar, uma vez que fui educado por um pai que já tinha sido moldado nos ditames desta observância. Na minha família alargada, que é bastante grande, o sportinguismo é um traço de união, um laço familiar quase indissolúvel, um dogma que, como todos os dogmas, não se discute. São bisavôs, avôs, filhos, netos, tios-avôs, tios, primos, sobrinhos, sobrinhos-netos, bisnetos, uma família que, independentemente do sexo e idade dos seus membros, é devotadamente sportinguista.»
Tiago Loureiro: «As calúnias gratuitas e as suspeições infundadas, pilares de uma campanha de tentativa de assassinato de carácter que fez parte da estratégia principal de combate a Bruno de Carvalho há dois anos, estão de volta. Não é que eu esperasse que alguém como Carlos Barbosa, dono de uma fome de protagonismo que nunca mais acaba, tivesse aprendido que a deselegância e a calúnia não servem de argumento. Mas podia ter aprendido que os sportinguistas são inteligentes e não vão em cantigas. Muito menos de alguém como ele.»
Eu: «Eis o Sporting no seu pior, imitando a extrema-esquerda em 1975 à cata de pureza ideológica. Nessa altura, a obsessão era distinguir os "verdadeiros" socialistas ou comunistas dos restantes; agora, no SCP, a obsessão é andar de sportingómetro em punho, avaliando o grau de pureza clubística de cada um. Não se vai longe por este caminho. É uma via estreita, pequenina, longe da grandeza que está na matriz genética do Sporting.»