Nós, há dez anos
Diogo Agostinho: «E a que mau jogo assistimos. Esta coisa de valorizar se calhar para vender é de facto... estranha. Aquele Pranjic e o Elias metem dó. E que falta de sorte a nossa, o Xandão ter metido o golo. Depois do calcanhar, lá vai respirar por uma cabeçada, quando tem altura para isso.»
José Navarro de Andrade: Creio que nunca pensei isto de um jogador do Sporting muito menos o disse: O Elias é um bandalho e no modo como se comporta em campo dá indícios de dolo. Nele, a camisola fica emporcalhada. Quanto ao resto, até de olhos fechados aflige ver este Sporting jogar.»
Leonardo Ralha: «A defesa não acerta uma marcação - veja-se os dois golos do Moreirense -, ninguém assume o meio-campo e não há alternativas a Wolfswinkel para ponta de lança além do ex-júnior Betinho. Num clube com pouco dinheiro para gastar urge fazer alguma coisa com os meios que temos à mão, depois da limpeza que se impõe...»
Tiago Cabral: «Neste fim-de-semana foi mais do mesmo. No pré-fabricado um penalti para ajudar a resolver a questão, na pedreira um penalti claro não assinalado para manter o jogo em discussão. O Sporting perante estes “azares” não se pode calar. O Sporting, por muito que custe a alguns ouvir, não é o 3ºgrande de Portugal. O Sporting é um grande de Portugal, ponto.»
Tiago Loureiro: «Eric Dier tem sido, de facto, uma das raras surpresas positivas neste Sporting medíocre. Em sentido contrário, o desacerto dos centrais (um em particular) já não é surpresa. Dito isto, lembro que Eric Dier, que tão bem tem jogado a lateral, é, na verdade, um defesa central. E não seria mal pensado dar-lhe uma oportunidade para jogar nessa posição.»
Eu: «Defesa-central de raiz adaptado a lateral direito, efectivo da equipa B transposto com sucesso imediato para a equipa principal, com apenas 18 anos, Eric conseguiu contra o Moreirense o golo que impediu mais uma derrota do Sporting neste ciclo negro do nosso futebol profissional. Jogou ontem com a força, a nobreza e a garra de um leão embravecido. A fazer corar de vergonha alguns dos seus colegas, muito mais bem pagos, que se arrastavam uma vez mais em campo como se aguardassem o fim de um suplício de 90 minutos. Sem respeito pelo público, sem respeito pelos sócios, sem respeito pela camisola que deviam ter orgulho de envergar.»