Nós, há dez anos
Diogo Agostinho: «E que grande Capitão tem o nosso Sporting! Que jogador fenomenal é Rinaudo. A força, energia, disponibilidade e voz de comando. Um líder em campo.»
Filipe Moura: «Independentemente de Duque até poder nem ser responsável pelo impasse (suicidário) na escolha do novo treinador, foi da sua responsabilidade a escolha (que se revelou desastrosa) do adjunto do Pedro Caixinha para treinador principal do Sporting. A equipa é boa mas não rende, o dinheiro investido é muito e os resultados são paupérrimos. O líder do futebol tem de ser responsabilizado.»
João Severino: «O Sporting vive momentos difíceis e complicados, mas tudo tem solução excepto a morte. O Sporting tem, também com a nossa ajuda, de sobreviver a todas as adversidades. Esta noite, o debate está aceso nas televisões, incluindo a TVI 24, no programa Prolongamento, onde se encontra presente o nosso colega de blogue Eduardo Garcia da Silva, filho de Eduardo Barroso (também participante, ao telefone, desde Luanda).»
José Manuel Barroso: «Gostaria que o associado do nosso clube que disse, numa das últimas assembleias gerais, ter 120 milhões de euros de investidores (russos e americanos) interessados no SCP os encaminhasse para o nosso clube. Seria uma manifestação grande de sportinguismo, de amor desinteressado ao clube, e que talvez os socios viessem a recompensar, no momento certo. Mas, pelos vistos, esses milhões ficaram onde estavam, no bolso e/ou nas palavras. Salvar o Sporting, pelo Sporting? Não. 'Salvar' o Sporting se ele for 'só meu, meu e meu'.»
JPT: «Torço, resmungo, festejo. Consumo até, mais do que tudo a publicidade em torno do clube. Mas não pago para ter direito a voto. Por isso mesmo não falo da direcção, das direcções. Mas apetece-me imenso falar. E ainda mais, apetece-me imenso que os sportinguistas de quota em dia o façam. Sem populismos nem revanchismos. Mas, também, sem unanimidades. E muito mais, sem "respeitinho" pelos nomes altissonantes, pelas "soluções inevitáveis".»
Paulo Ferreira: «Com a minha alma bem gelada pela tragédia que vive o nosso Sporting, sempre na linha da frente em nome do meu Clube, pergunto-me de que lado estou nesta "Estalinegrado Verde e Branca"? Do lado dos "libertadores da cidade ocupada" ou dos "desesperados condenados a defender, sem qualquer esperança, a trincheira até ao último homem, custe o que custar"? Não sei mesmo.»
Eu: «Oito meses de pesadelo em ritmo cada vez mais acelerado. Com uma direcção fragmentada, duas equipas técnicas deitadas borda fora. Sem reestruturação desportiva, sem os anunciados investidores estrangeiros, sem resultados no terreno. Às vezes parece que o navio bateu num iceberg e ainda há quem toque violino a bordo...»