Nós, há dez anos
Diogo Agostinho: «Não sei muito sobre ele [Vercauteren], mas a partir de agora é o meu treinador! Quero que ganhe todos os jogos.»
Tiago Cabral: «A questão do treinador está assim resolvida. Amanhã teremos, quem diria, um dos jogos mais importantes desta época. Em caso de derrota, ou mesmo empate, e sem sequer fazer contas, penso que o apuramento para a próxima fase ficará condenado ao fracasso. Temos assim contra o Genk a obrigatoriedade de ganhar, nem que seja por meio golo. Oceano amanhã vai orientar o Sporting. Peço daqui aos jogadores que se encham de brio, que lutem pela camisola que trazem no corpo.»
Eu: «É redundante dizer que Vercauteren é o meu treinador. Mas junto-me ao coro: sim, a partir de agora é o meu treinador. Como antes dele foram muitos outros. Quatro, só nos últimos dois anos. José Couceiro foi o meu treinador. Domingos Paciência também. E Sá Pinto. E Oceano Cruz. Expresso o meu voto: que venha para ficar. Não é legítimo pedir-lhe milagres. Nem é justo exigir-lhe obra sem lhe dar tempo.»