Nós, há dez anos
José da Xã: «Vem aí um treinador para o Sporting. Com novas ideias e formas de jogar. Porém falta-lhe algo: que é ter conhecimento de como se joga em Portugal. Dificilmente um treinador estrangeiro compreenderá que um encosto na Europa é apenas isso mesmo e em Portugal pode dar direito a cartão amarelo ou mesmo vermelho, dependendo obviamente de que equipa é o jogador.»
Tiago Cabral: «Sempre fui favorável a que os jornalistas nas suas reportagens possam mostrar claramente de que lado se posicionam. Os jornalistas são cidadãos como qualquer outro. Se não tivessem opiniões é que era caso para nos preocuparmos. Mas este jornal faz as coisas de forma diferente: Apoia-se numa suposta imparcialidade, que não tem, e neste caso faz pior; apoia descaradamente um dos candidatos, fazendo passar esse apoio como uma mera reportagem. Não há democracia que sobreviva a jornalismo deste.»
Eu: «Questiono-me o que terá levado quem toma decisões no Sporting, certamente de forma não deliberada, a triturar Oceano Cruz depois de ter triturado Ricardo Sá Pinto, outro ídolo com lugar cativo no coração dos sportinguistas. Por que motivo houve este penoso hiato de três semanas entre o despedimento de Sá Pinto e o anúncio da contratação de Vercauteren? Alguém me explica para que serviu? Oceano, pegando na equipa no pior momento, durante uma crise directiva em Alvalade entretanto consumada à vista de todos na praça pública, somou três derrotas enquanto técnico em três competições diferentes.»