Nós, há dez anos
Adelino Cunha: «Pedro Proença e o F.C. Porto já têm este passado. Espero que não estejam a pensar ter futuro depois de sábado.»
Bernardo Pires de Lima: «Na década de 90, quando andei muito pelos miseráveis mas míticos estádios nacionais a acompanhar o grande Sporting, vi as maiores cenas de violência serem lançadas por sócios de clubes pequenos sentados nas bancadas centrais, sem qualquer ligação a claques.»
Francisco Almeida Leite: «Mal amado pela exigente torcida do São Paulo, Xandão vem para Alvalade decido a vencer e a dar tudo por tudo. Já piscou o olho à nossa claque mais importante, agora falta o resto: provar dentro de campo.»
Francisco Mota Ferreira: «O Sporting liga portugueses e lusófonos. Torna-nos iguais. No sofrimento e nas alegrias que o Clube nos dá. Independentemente da nossa nacionalidade ou da nossa geografia. E isso vale mais do que anos e anos de diplomacia entre Estados e entre Governos.»
José Navarro de Andrade: «Só em duas ocasiões chorei em Alvalade. A primeira aconteceu na noite de 24 de Outubro de 1990: quando Bozinowski estampou o sétimo selo nos atarantados romenos do Timisoara, transportado pela euforia virei-me para abraçar o meu pai, esquecendo que ele tinha morrido na semana anterior.»
JPT: «"Porque é que não sou sócia do Sporting?" pergunta-me a minha filha, envergonhando-me nos seus nove anos, exactamente no dia seguinte a fotografar este totem.»
Marta Spínola: «Em 2010 entrei em Alvalade a temer Falcao e saí de lá com uma vitória por 3-0 cuja imagem (Djaló, Moutinho e Veloso abraçados, outros tempos, é indiferente) ainda habita o meu biombo no trabalho.»
Rui Rocha: «Os golos podem ser de laboratório, mas o jornalismo de A BOLA, esse é seguramente de inseminação artificial.»
Zélia Parreira: «Ninguém consegue imaginar a euforia que se vive na minha casa quando o Sporting marca e ganha. E quando perde, a sensação que nos invade de desilusão, de oportunidade desperdiçada...»