Nós, há dez anos
Edmundo Gonçalves: «Folclore é a nomeação do Paulo Baptista para o Restelo, isso sim!»
José Navarro de Andrade: «Ainda não tinha visto as pormenorizadas imagens que o Edmundo Gonçalves publica aqui. Já no estádio o acontecimento pareceu brutal e teve resposta pronta da polícia de intervenção. Havia muitas crianças nas bancadas, mas por um bambúrrio de sorte nenhuma foi atingida. Perguntaria aos senhores juristas se isto não configura uma tentativa de homicídio? Há precedente, não há?»
Eu: «Impunha-se um pedido de desculpa pelo rebentamento de petardos e pelas três tochas luminosas lançadas contra adeptos sportinguistas concentrados na bancada superior norte no final do dérbi de domingo à noite em Alvalade - um acto de inadmissível violência criminosa, agravado por ter sido cometido em recinto desportivo. Impunha-se a identificação dos energúmenos que celebram o assassínio de um adepto do Sporting a 18 de Maio de 1996, determinando a sua erradicação imediata dos estádios do futebol. Em vez disso, como recomendava a mais elementar higiene cívica e desportiva, surgiu mais uma provocação do director de comunicação dos encarnados, aliás reincidente em agressões verbais ao nosso clube.»
