Nós, há dez anos
Edmundo Gonçalves: «O Vitória de Setúbal veio hoje a Alvalade para não perder e não fez rigorosamente nada para tentar ganhar. Na gíria, atravessou o autocarro. E é pena; tenho boas memórias de grandes jogos do Vitória em Alvalade, onde vinha jogar o jogo pelo jogo, tentando claramente ganhá-lo. Hoje, porém, foi um arremedo de uma equipa. A queimar tempo desde o apito inicial do arbitro. Teve o castigo merecido! foram 3, mas poderiam ter sido 6, 7, ou mais.»
José da Xã: «Contas feitas faltam "apenas" 10 remates certeiros para Montero ultrapassar a marca conseguida na época passada. Um duelo interessante, não acham?»
Luciano Amaral: «No primeiro golo do Sporting há dois toques decisivos, mas não são do William Carvalho: são o centro do Jefferson e o remate do Slimani para dentro da rede. O "caso" é ridículo: em que é que dois toques de centímetros num livre a dezenas de metros da baliza são um grande benefício? Se fosse só um toque até podia ser melhor, sabe-se lá. Se o livre fosse repetido, até podia ser mais perigoso. Os dois toques do William podiam ser mais uma jogada como tantas outras que acabaram em nada ou acabaram no poste, na trave ou na bancada. Aliás, nada daquilo parecia muito promissor. Valeu o "instinto matador" do Slimani. Já agora: e o fora-de-jogo mal assinalado ao Slimani? E a gravata ao Montero? Bem, tantas histórias que havia para contar.»
Eu: «Mandou estacionar o autocarro no reduto defensivo, com manifesto insucesso. Foi incapaz de ver a sua equipa rematar uma só vez à baliza. Levou um banho de bola durante 95 minutos. No fim, diz que a culpa foi do árbitro.»