Nós, há dez anos
Diogo Agostinho: «Ai que o homem se zangou em público com a equipa. Ai, coitados dos jogadores que agora vão ficar assim e assado. Ai que o senhor lá do Norte, guru de toda a gestão eficiente do futebol ameaça jogadores, mas tudo em privado e no recato de um qualquer calor da noite. Ai ai. Que dores. Ai ai que as virgens do politicamente correcto ficaram assanhadas. Enfim. Perdemos feio e a mensagem foi clara. Como isto é para gente inteligente, percebe quem quer, quem não quer apanha o próximo comboio. Ou então que vá a correr. E por falar em correr, que grande dignidade mostrou a nossa leoa Sara Moreira em Nova Iorque. Um exemplo.»
Edmundo Gonçalves: «Não fosse o futebol um mundo cão e amanhã, no Estádio José de Alvalade (onde estarei com muitos milhares a empurrar os mesmos que desanquei lá em cima), estaria um árbitro decente e não mais um amigo da Gazprom. Lá vão os mesmos dizer que foi por Bruno de Carvalho ter reclamado com a UEFA. E provavelmente até foi, que isto das bruxas não é só no Halloween.»
João António: «Os senhores do outro lado da segunda circular voltam a dar razão ao ditado popular "diz-me com quem andas, saberei como és".»