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És a nossa Fé!

Noite de azia para os profetas da desgraça

Portugal, 6 - Suíça, 1

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Jogadores abraçados após goleada: a nossa terceira melhor prestação de sempre em Mundiais

 

Mais que nunca, os profetas da desgraça parecem condenados ao desemprego. A selecção portuguesa teve ontem um desempenho brilhante, no Mundial do Catar, goleando a Suíça por 6-1. Foi a nossa vitória mais dilatada de sempre em fases a eliminar de campeonatos do mundo, superando os 5-3 à Coreia do Norte em 1966. E coroando uma partida brilhante, com golos para todos os gostos, num jogo que encerrou com 2-0 ao intervalo.

O herói do desafio foi um estreante como titular na equipa das quinas: Gonçalo Ramos. Ponta-de-lança digno deste nome. Marcou três (17', 51', 67') e deu outro a marcar (55'). Mais ninguém conseguiu fazer o mesmo até agora no Mundial do Catar. Jamais esquecerá esta goleada que o teve como protagonista.

Mas outros estiveram em grande nível: Pepe, impecável a defender e marcando de cabeça o segundo golo (33'); Raphael Guerreiro (dono da lateral esquerda, autor do belo golo 4 e da assistência para o último, aos 90'+2); João Félix (sem golos mas com duas assistências, no primeiro e no quinto); Dalot confirmando-se como titular indiscutível da ala direita ao assistir no terceiro e impedir que a Suíça marcasse aos 38'; Bruno Fernandes, com outra assistência (para o golo de Pepe, a terceira que faz neste Mundial).

Rafael Leão desta vez entrou bem, a tempo de encerrar a contagem com outro grande golo. Também Otávio e William Carvalho merecem elogio.

 

Perante 83.720 espectadores, a Suíça - que vencera Camarões e Sérvia na fase de grupos - procurou travar a nossa manobra ofensiva nos primeiros minutos, mas acabou encostada às cordas, vergada ao peso da derrota. Faz a mala, de regresso a casa, seguindo o exemplo da medíocre selecção de Espanha, eliminada também ontem por Marrocos após 120 minutos em que foi incapaz de marcar um golo e de uma ronda final de penáltis em que não converteu nenhum.

A equipa das quinas, pelo contrário, confirma a presença nos quartos-de-final - algo que antes só nos aconteceu em 1966 e 2006. Sagrando-se desde já como uma das oito melhores selecções à escala planetária com a nossa terceira melhor prestação de sempre até ao momento. Vamos defrontar precisamente Marrocos no próximo sábado. Com a legítima ambição de atingirmos as meias-finais. Agora não nos contentamos com menos.

 

Caíram alguns mitos persistentes neste jogo. Que a equipa portuguesa "só ganha por sorte", que apenas vence "por influência da santinha", que Fernando Santos é "incapaz de pôr a equipa a jogar ao ataque", que "faz alinhar sempre os mesmos", que esta selecção "tem vocação para o empate". Ninguém diria: levamos já 12 golos marcados em quatro jogos - à média de três por desafio. E ontem Santos mudou oito jogadores em relação ao desafio anterior, frente à Coreia do Sul. Mantendo no onze inicial apenas três titulares do Euro-2016.

Acabou-se também o mito de que o seleccionador era "incapaz de deixar Cristiano Ronaldo no banco". Aconteceu isso, levando os que repetiam essa ladainha a enfiar a viola no saco. Ronaldo entrou apenas aos 73', quando quase todo o estádio pedia em coro que ele calçasse: rendeu Gonçalo Ramos, novo herói das quinas, enquanto Ricardo Horta e Vitinha substituíam Otávio e João Félix.

Ainda entrariam Rúben Neves (para o lugar de Bernardo Silva, 81') e Leão (substituindo Bruno Fernandes, 87'). Quando a vitória e a passagem à fase seguinte já estavam garantidas.

 

Vários marcos assinalados. O nosso melhor resultado na etapa mata-mata de um Mundial. Ramos, com 21 anos, o mais jovem autor de três golos num só jogo desde o Campeonato do Mundo de 1962. Pepe, com 39 anos, o segundo mais velho a marcar em desafios a eliminar de uma fase final após o camaronês Roger Milla em 1994.

Todos satisfeitos em Portugal? Quase todos. Resta um pequeno círculo de irredutíveis aziados incapazes de celebrar vitórias das cores nacionais. São aqueles que inventam qualquer pretexto para desejar desaires à nossa selecção.

Andam todo o tempo em contramão: só festejam se houver derrota. Felizmente vão permanecer uns dias longe daqui.

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