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És a nossa Fé!

"No andebol, nem com um golo fantasma"...

   

A «prova rainha de andebol teve um golo atribuído pela mesa aos dragões que não existiu. Os leões acabaram por levantar o troféu, mas Ricardo Costa denunciou esse momento».

Recordo que golos-fantasma são especialidade desse clube, não nos podemos esquecer daquele que houve também na Taça de Portugal, mas no futebol.

 

Recordo o episódio, contado no Record:

«A 18 de outubro de 1975 (…), dragões e leões encontraram-se para o campeonato no Estádio das Antas. Venceram os de Lisboa por 3-2, apesar de o adversário ter contado com um goleador único: o apanha-bolas.

Os relatos da época falam num forte nevoeiro, uma informação confirmada a Record por Manuel Fernandes, antigo avançado do Sporting que esteve nesse jogo. “Eu estava ali perto da área, mas nem precisava: toda a gente viu que a bola não entrou. Menos o árbitro”, recorda o segundo melhor marcador da história dos leões. “O Gomes rematou, a bola bateu atrás da baliza e ficou embrulhada na rede pelo lado de fora. O árbitro assinalou o golo por ilusão de ótica e depois o apanha-bolas meteu-a lá dentro”, acrescenta

Alder Dante, antigo juiz internacional de Santarém, manteve-se firme e deu o 2-2 aos dragões, que assim recuperavam de uma desvantagem de 0-2. Perguntou a dois jogadores do FC Porto e eles juraram que tinha sido golo. Após o jogo, apercebeu-se que tinha errado, escreveu uma carta à Comissão Central de Árbitros e acabou por levar uma repreensão por escrito. “Ele, ao ver a nossa reação e forma pouco exuberante como os jogadores do FC Porto festejaram, sentiu que a razão estava do nosso lado. Alguns de nós até nos ajoelhámos”, refere Manuel Fernandes, recordando que o colega Valter foi mesmo expulso. “Eu também estava de cabeça perdida e pedi ao Juca, que era o treinador, para me substituir. Entrou o Baltasar, que fez o golo da nossa vitória. Estávamos com menos um e ganhámos. Escreveu-se direito por linhas tortas...”, conclui.

Dois dias mais tarde, o Sporting viajou para Budapeste, para defrontar o Vasas, em jogo da Taça UEFA. No mesmo avião seguiu... Alder Dante, também ele a caminho de um jogo europeu. “Aproveitámos e mandámos-lhe umas bocas valentes...”, conclui Manuel Fernandes.»

 

Permitam-me que sublinhe esta frase, pois assim se vê o sentimento de honra válido para os jogadores do “Clube Que Não Sabe Quando Nasceu”:  «Perguntou a dois jogadores do FC Porto e eles juraram que tinha sido golo.»

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