Não perder o rumo nem a dignidade...
Os dirigentes passam, o clube fica. Não acredito em homens providenciais, iluminados ou salvadores messiânicos. E de insubstituíveis os cemitérios estão a abarrotar. Embora crítico de Bruno de Carvalho, reconheço-lhe o esforço e resultados alcançados. Só isso e já não é pouco, justificam que continue. Mas exigir aos sócios que votem num determinado sentido sob ameaça de demissão, é chantagem, desculpem-me, mas não encontro outro termo apropriado na língua portuguesa. Nenhum sócio pode amanhã ser violentado ou manietado na sua liberdade de voto. Ou aceitamos de bom grado ficar sem Liberdade para satisfação do capricho de quem inventou um problema? Se a condição para Bruno de Carvalho permanecer é retirar aos sócios o poder de criticar ou divergir livremente do rumo traçado pela direção, se o cumprimento do mandato depende de ser aclamado em Assembleia Geral por uma massa acéfala, então que se vá. O Sporting Clube de Portugal é demasiado grande para ser utilizado como vaidade pessoal seja de quem for. Viva o Sporting Clube de Portugal.