Não percebemos mesmo de bola e é pena
Não percebemos mesmo de bola e é pena. Infelizmente não ironizo (se ironizasse, significaria que percebemos de bola).
Numa entrevista Peseiro reclama algum mérito nas taças ganhas pelo SCP e noutras, variadas, Rui Vitória ajusta contas ao não falar do Benfica e a chegar a dizer que não tem o telefone de Lage, daí não ter enviado os parabéns. Vitória também disse que Félix é bom como são outros e fartou-se de criticar o futebol autóctone, na medida em que se passa o tempo a refilar e a protestar em dia de jogo e em dia de não jogo. Não acenou nenhuma bandeira com águia nenhuma e trabalha em qualquer clube.
Peseiro afirma-se pacificador e babysitter de jogadores pós-assalto a Alcochete e reitera que ele e a comissão de gestão tiveram um papel fulcral no que viria a ser, afinal, uma boa época para o Sporting. Teve uma palavra para Keizer, mas diz que o trataram mal.
A Bola, sempre atenta aos timings, já malha grosso em Vitória e um cronista chama a atenção para uma entrevista de Luisão, em que este não tece loas a RV, o que prova muita coisa (o quê, não faço ideia, porque não percebo de bola).
Vitória foi campeão no Golfo mas JJ (que no mesmo sítio e à mesma hora não foi) continua a roubar-lhe as parangonas.
De Peseiro parece que todos continuam a não querer saber.
Não percebemos mesmo de bola e é pena. Assim continuamos a não saber se RV ou Peseiro têm ou não têm direito ao capital de queixa.